Simplesmente fantástico! Uma obra-prima japonesa! É assim que posso descrever "Sonhos".
Akira Kurosawa dirige, de forma genial, este clássico, o que
já era de se esperar, levando em conta que ele é o melhor
diretor japonês que o cinema oriental já presenciou.
Kurosawa, com este filme, entra para a minha lista dos dez melhores
diretores de todos os tempos.
Akira escolhe, primorosamente, retratar e levar ao público um pouco mais da história japonesa e até um pouco mais das lendas e crenças deste mesmo povo. Brilhante
idéia! Notem que, em alguns temas,
Kurosawa retrata de forma
irônica, as vezes exagerada ou até irrealista e fantasiosa demais, mas com isto, ele quis
comparar o mundo em que vivemos com um mundo imaginário. Coisa de
gênio! Os
atores são
ótimos, a movimentação da
câmera é incrível, a parte
técnica é impecável. Destaca-se neste
quesito, a fotografia, que adquire contrastes no
episódio de Van Gogh, e tons sem vida, mortos, em temas mais tristes. Aliás, Martin
Scorssese faz uma ponta no filme, como Van Gogh, mas sua aparição é tão pequena, que nem conseguimos vê-lo direito. O figurino do filme também é totalmente adequado, belo, e consegue criar mais realidade. A
direção de arte de "Sonhos" também é impecável, ao tentar criar cenários gigantescos, e as vezes pequenos, com uma veracidade incrível! Magnífico! Coisa de
gênio!
Gênero: Drama
Duração: 119
min.
Ano: 1990
0 comentários:
Postar um comentário