244. Pink Floyd - The Wall

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
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Lembro-me muito bem de como conheci a banda Pink Floyd. Meu é fã. Atravez dele assisti aos show, passei a conhecer mais a banda, e hoje também sou fã do grupo protestante. Gostaria então, antes de analisar o primeiro e único filme da banda, analisar o grupo Pink Floyd em si. Com seu álbum, The Wall, de 1979, protestavam contra o muro de Berlim e a repressão, com músicas abordando o tema de forma implícita, como acontece também no filme. O ponto mais forte, e para mim o melhor da banda reside na percussão, nos instrumentos, e no ritmo das suas músicas. Ritmos relaxantes, alguns calmos, outros mais agressivos, mas todos com o mesmo nível de qualidade. Algumas músicas que se destacam, na carreira da banda, e até no filme, são "Another Brick in The Wall", "Comfortably Numb", "Goodbye Blue Sky" e "Hey You". Depois desta rápida, e muito incompleta análise da banda, vamos ao filme. Primeiramente gostaria de elogiar Alan Parker, pela sua capacidade de direção, senso cronológico (reparem que mesmo sem possuir uma ordem cronológica dos fatos, Alan Parker não se perde no tempo, e se formos analisar profundamente acharemos sentido em toda a projeção). Mérito também de Roger Waters, roteirista de "Pink Floyd - The Wall". Aliás, a primeira vista este filme parece um longa metragem sem sentido algum, mas se pararmos para analisar e refletir veremos que tudo é uma tentativa (certeira) de protesto. Tudo no filme é implícito, todo o protesto surge através de animações esdrúxulas, sem pé nem cabeça, sequências confusas e psicodélicas, enfim, tudo é implícito, o que deixa o filme mais profundo ainda. Da parte técnica, não há o que se queixar. Aliás, é muito avançada para a época (1982). Vale ressaltar as animações, com ar macabro, pesado, e sangrento. A metamorfose dos elementos nas sequências animadas são incríveis! Enfim, "Pink Floyd - The Wall" é um filme esquisito, diferente, esdrúxulo, porém belo, uma beleza interior, implícita, por entre os minutos de projeção. A história narra a vida de Pink, desde sua infância até o período adulto, e protesta contra a repressão e o muro de Berlim. Muito bom!



Gênero: Drama
Duração: 95 min.
Ano: 1982

243. Sherlock Holmes

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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Bem, para quem é fã dos livros de Sherlock Holmes não pode perder esta nova produção da Warner Bros. Embora se distancie um pouco dos livros, trazendo mais irrealidades, aprimorando mais ainda os personagens e lidando (supostamente) com paranormalidade, "Sherlock Holmes" se saiu bem. Aliás, acho que se saiu melhor do que se estivesse copiado de forma fiel dos livros do detetive, pois as falhas que continham os livros, foram "concertadas", aprimorando e melhorando ainda mais a história. Na verdade, este filme foi exatamente como eu pensava e esperava. É um blockbuster que presa pelo roteiro, o que hoje, é difícil de se encontrar (salvo alguns, como "Batman - O Cavaleiro das Trevas"). A direção, de Guy Ritchie, é extremamente competente e eficaz. Percebemos traços de outros filmes seus, como "RocknRolla", tanto no modo ágil de contar a história, quanto nos diálogos, em alguns momentos ágeis e em outros mais calmos. Mas, é a parte técnica que surpreende, não pelos efeitos especiais, mas sim pela direção de arte e pela fotografia, ambas retratando uma Londres, do século XIX, obscura, triste, morta. Os diretores de elenco estão de parabéns, por reunir Robert Downey Jr., que além de combinar muito bem para o papel do detetive, ainda forma uma dupla perfeita com Jude Law, o Watson. Downey Jr. me surpreendeu! Ele mescla muito bem, um ar enigmático, com o tom sarcástico de quando os outros ficam impressionados com suas habilidades dedutivas. E ainda por cima, completa sua interpretação com uma pitada de comédia, na dose certa, nem muito, nem pouco. E, para completar, Jude Law é perfeito para o papel de Watson. Enfim, um completa o outro. Do elenco, não há o que reclamar. A única coisa de que tenho que me queixar e o único motivo de eu não dar 5 estrelas para este filme, é o fato de em toda a projeção, não haver a clássica frase "Elementar, meu caro Watson!". De resto, é muito bom! A história: Sherlock e Watson tem que investigar um misterioso caso de um homem que supostamente ressuscitou. Vale conferir!



Gênero: Aventura
Duração: 128 min.
Ano: 2009

242. Um Show de Verão

sábado, 9 de janeiro de 2010
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Era só o que faltava! Como se já não bastasse, para envergonhar e manchar a reputação do cinema brasileiro (que já não andava muito bem no exterior), as "particularidades", se posso assim dizer de Didi e Xuxa, agora mais dois artistas da emissora Globo resolveram fazer um filme, o que já está virando moda, aliás, quem será o(a) próximo(a)? Será Soares?! Será Fausto Silva?! Será Ana Maria Braga?! Bem, agora é a vez de Angélica e Luciano Huck se aventurarem no cinema nacional e realizarem mais uma maratona de filme horríveis, como já fazem Didi e Xuxa. Ok, eu acho que dois já bastavam, agora mais dois?! Certo, agora que já desabafei e expressei a minha opinião sobre estes artistas, falarei mais sobre o filme em si. Na verdade, posso comentar todo o filme em uma palavra, uma única palavra: PAVOROSO! Este filme possui uma harmonia. Uma harmonia de elementos desastrosos, um roteiro pior ainda, uma direção inacreditavelmente ruim, os atores (bem, este eu nem preciso comentar muito) e, para fechar, uma parte técnica mais abaixo que "Entre Lençóis" (só não perde para filmes do Didi e Xuxa). Mas, nem tudo neste filme é ruim. O roteiro nos apresenta Angélica cantando somente nos minutos finais, ou seja, ele nos poupa, mesmo que de maneira desproposital, de ouvirmos a voz de Angélica, ou melhor, de ouvirmos a voz dela gravada, editada, totalmente modificada, e ainda por cima, sendo dublada pela própria artista da pior maneira possível, com defeitos de som e desnivelamento de volume, ou seja, o ponto alto roteiro, a parte que nós esperávamos (ou melhor, que o roteiro, erroneamente, nos forçava a esperar), tem seu clima quebrado (se é que algum clima foi criado), pela péssima parte técnica, que de tão ruim, nos faz rir. No elenco, Angélica e Luciano Huck. É difícil distinguir qual é o pior. E ainda, o elenco conta com Ingrid Guimarães, e uma participação especial de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, numa participação sem sentido algum. Enfim, quando a projeção se encerrou, me senti feliz, por não ter pago para assistir a este filme, me senti feliz por não jogar dinheiro no lixo! A história (ou melhor, a desculpa para "Um Show de Verão" existir): Um homem contrata seu amigo, que é produtor musical (inexperiente), para inserir sua namorada no mundo musical. Mas o produtor e a "cantora" se apaixonam e iniciam um romance. Não assistam!



Gênero: Romance
Duração: 97 min.
Ano: 2004

241. Avatar

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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James Cameron revolucionou o cinema uma vez com "O Exterminador do Futuro", revolucionou novamente, com "Titanic" e agora, mais uma vez, ele revoluciona, não só o cinema, mas também a indústria de efeitos visuais, com "Avatar". Sem Cameron, o cinema não seria o mesmo. É incrível a técnica usada neste filme. É um dos filmes com melhores efeitos visuais já feitos, na minha opnião, e com certeza, ganhará o Oscar(de efeitos visuais). O mundo de Pandora é tão bem criado, que em certas vezes achamos que aquele mundo realmente existe. Vemos blocos de terra voando, vemos animais esdrúxulos, e uma fauna fora da realidade, que acende no escuro, e isto tudo parece cabível e real, devido a magnitude dos efeitos. Na verdade, não só dos efeitos, tudo, num conjunto, forma esta obra magnífica, que merece ser lembrada para sempre, como "Titanic" e "O Exterminador do Futuro". Aliás, voltando a Pandora, cada folha, cada árvore, cada espécie e o dialeto dos Na'vi foram criados um a um, com todo o carinho e dedicação de Cameron, e o resultado vemos em tela. Ainda bem, que o primeiro filme do ano de 2010 que assisti, foi "Avatar". Começei o ano com pé direito! Aliás, tudo na parte técnica merece destaque, tudo. Desde os fabulosas e inacreditáveis efeitos especiais, passando pela trilha sonora, que cumpre o seu papel de realçar os sentimentos, até a criação, dos Na'vi e dos Avatares. Isto, também merece destaque. A começar pelos movimentos dos personagens, onde foi usada a captura digital, o que permite melhor interpretação e muito mais naturalidade e veracidade aos "bonecos". Outro avanço que "Avatar" traz são os olhos dos personagens, que antes eram a parte mais difícil, James Cameron, aqui, consegue uma enorme profundidade nos olhos de seus personagens. Impressionante! James Cameron dirige, perfeitamente, e escreve "Avatar". Na verdade, Cameron consegue a proeza de inventar uma história simples, e transformá-la numa coisa tão bela, e com o seu modo narrativo, inovadora. No elenco, temos Sigourney Weaver, numa interpretação incrível, como a cientista apaixonada por Pandora. Também vemos Michelle Rodriguez, como a piloto das naves de batalha, também muito bem. Enfim, parabéns a James Cameron por revolucionar mais uma vez o cinema e parabéns a todos os envolvidos neste filme, por terem realizado um trabalho tão primoroso. A história: Um homem paraplégico é enviado, por meio de seu Avatar, para a selva de Pandora, para conquistar a confiança do povo Na'vi, e convencê-los a se retirarem de lá, para os militares poderem explorar uma pedra que há em baixo da tribo deles. Mas tudo se complica, e as coisas começam a piorar.... Vale muito, muito a pena!



Gênero: Aventura
Duração: 166 min.
Ano: 2009