226. 2012

quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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Teorias maias, teorias religiosas, teorias científicas... Atualmente, somos confrontados com teorias e previsões de que o mundo irá acabar em 2012. Mesmo sendo elas impossíveis, ou mais plausíveis, são apenas teorias, não se sabe ao certo o que irá acontecer. Então Roland Emmerich, que dedicou praticamente toda a sua carreia, a filmes catástrofe, traz "2012", a super-produção mais polêmica do ano, creio eu. O mais incrível é que de todas as pessoas que assistiram ao filme, poucas ficaram imparciais, ou mesmo acharam o filme mediano. A maioria das opiniões foram: "2012" é um filme horrível, ou "2012" é um filme muito bom. No meu caso, fico com a segunda opção: "2012" é um filme muito bom! Apesar de conter várias falhas narrativas, como por exemplo: os dois filhos do magnata russo não chorarem, nem ficarem tristes após a morte do pai, enquanto os salvava. Então apesar de conter erros do roteiro, "2012" cumpre seu papel, como filme catástrofe: o de divertir com a destruição. O ponto em que um filme deste gênero tende focar é na destruição, e por consequencia nos efeitos visuais. E esta produção de Emmerich possui, com certeza, cenas fantásticas e memoráveis de destruição, e efeitos visuais extremamente bem produzidos. Aliás, arrisco "2012" como um palpite ao Oscar 2010, de efeitos visuais. As cenas de destruição são realizadas da maneira mais primorosa possível! Combinando perfeitamente, efeitos visuais, movimentação de câmera, e trilha sonora. Aliás, foi um grande trunfo do filme ter o roteirista que também rege a trilha sonora, sendo assim, enquanto ele escreve a cena, já vai encaixando a trilha sonora. E o resultado... é incrível. No elenco, temos John Cusack, que aqui, em "2012", conseguiu um papel principal, em uma grande estréia mundial. Mas, ele, infelizmente, não consegue brilhar, a sua sorte é que ele está em um filme catástrofe, e nestes filmes, se o ator é bom ou ruim, não importa, só importa uma coisa: destruição! Do roteiro, posso dizer que poderia ser mais abrangente. Poderia focar em mais personagens, em mais partes do mundo, embora já foque em uns quatro personagens, mas só americanos, claro. E, com certeza, o filme não consegue esconder, e vangloria, o senso heróico e guerreiro dos estadunidenses, o que já é de praxe vindo de um filme catástrofe norte-americano. Enfim, um filme que, de parte técnica é impecável, mas de roteiro deixa um pouco a desejar,não deixando de agradar, mesmo assim. Tudo que um filme catástrofe precisa, "2012" tem de sobra. Aliás, a popular cena do Cristo desmoronando dura muito pouco (uns 5 segundos) e é transmitida pela Globo News, numa narração em brasileiro!!! "2012" conta a história do fim do mundo, de pessoas tentando salvar suas famílias, e claro, suas vidas.



Gênero: Aventura/Ficção Científica
Duração: 158 min.
Ano: 2009

225. Duplicidade

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Já em "Closer - Perto Demais", percebe-se que Julia Roberts e Clive Owen formam uma ótima dupla. Mas, infelizmente, ambos não tiveram mais oportunidade de contracenarem, até "Duplicidade". Então, já podia-se imaginar que, em questão de comodidade, para os dois não haveria problema. Mas claro, o filme não funciona somente de atores. Um bom filme deve possuir uma boa história, um bom diretor, enfim, uma boa equipe trabalhando junta, para realizar uma produção. E "Duplicidade" possui isto. Este filme mescla, ao mesmo tempo romance e espionagem, sem perder a linha de raciocínio, e o que é melhor, não menospresa a inteligência do espectador, nos deixando entender grande parte da história. Somos poupados, neste filme, de imensas explicações no terceiro ato, onde um personagem fica minutos e minutos, explicando todo o filme. Não. "Duplicidade" não é assim. É um filme inteligente, ágil, e estiloso. Aliás, ele resgata o estilo da série "24 Horas", ao empregar janelas para a transição de cenas. O roteiro, muito bem elaborado e inteligente, conta a história de dois agentes, um homem e uma mulher, que bolam um plano para ficarem milionários, com trapaças, investigações e mistérios. Repleto de cenas incríveis, como a última cena, "Duplicidade" é um ótimo exemplo de um filme inteligente, que não menospreza a inteligência do espectador. Vale a pena!



Gênero: Aventura
Duração: 125 min.
Ano: 2009

224. Os Falsários

domingo, 22 de novembro de 2009
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De início, "Os Falsários" adquiri uma certa semelhança com "Prenda-me se for Capaz", mas depois, no desenrolar da história, vemos que o que este filme pretende, é muito diferente do que o filme de Spielberg. Podemos fazer inúmeras comparações, e reparar semelhanças entre "Prenda-me se for Capaz" e "Os Falsários". Por exemplo: Ambos tratam do assunto falsificação. O personagem principal de ambos os filmes, ajuda o governo de algum modo, com suas falsificações, mesmo sendo para ajudar na apreensão de coisas falsificadas, ou até mesmo para falsificá-las. Até uns 40 min., pode-se notar muita semelhanças entre estes dois filmes, mas então, a medida que o filme vai se desenvolvendo, vemos que a intenção, e a premissa de "Os Falsários" é totalmente diferente do que a de "Prenda-me se for Capaz". "Os Falsários" parte para um lado mais humanitário e sentimental da falsificação, enquanto Spielberg mostra, em "Prenda-me se for Capaz", um lado mais vantajoso da falsificação. Mas, "Os Falsários" não retrata somente a falsificação, e sim, trata também do holocausto. Poucos filmes sobre holocausto, apresentam um dilema moral, entre as pessoas que estão fazendo o mal, mas este filme mostra. Até mesmo na parte técnica temos inúmeras diferenças, entre a produção de Steven Spielberg, com esta produção alemã. Enquanto Spielberg opta por um estilo mais calmo, comum e vivo, esta produção alemã opta por um estilo mais carregado, mais pesado, com cortes bruscos, a câmera sempre inquieta, e uma fotografia escura, morta e granulada. Certo, se fosse para escolher qual o melhor filme entre os dois que citei nesta crítica, escolheria "Prenda-me se for Capaz", mas "Os Falsários" não deixa de ser um bom filme, que vale a pena ser assistido pela sua qualidade mas também pela sua outra versão, mais humanista e sentimental do holocausto e da falsificação. Este filme conta a história de um grande falsificador que é preso e começa, então, a trabalhar para o governo, falsificando notas e dinheiro, para quebrar economicamente outros países, mas então, um dilema moral começa a surgir entre eles. Muito bom!



Gênero: Drama
Duração: 98 min.
Ano: 2009

223. Jantar às Oito

terça-feira, 17 de novembro de 2009
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A década de 30 contou com grades clássicos que marcaram a história do cinema, como "E O Vento Levou...", "King Kong", e "Jantar às Oito". Na verdade, este filme não é tão conhecido e reconhecido como deveria. Hoje, você não acha trailers, fotos e muitos posteres deste filme. Este filme é uma verdadeira obra-prima! Deveria ter ganhado Oscar, ou pelo menos, ter concorrido ao Oscar de melhor filme. Tudo neste filme da certo. Pode-se dizer que "Jantar às Oito" é um filme-exemplo, como os outros filme que citei acima, para muitas produções. O roteiro deste filme é genial! Conta a história, as intrigas e os interligamentos de forma magistral! Devido ao roteiro, o filme possui cenas realmente memoráveis! A parte técnica é muito, muito boa, com uma movimentação de câmera muito boa, uma direção de arte impecável, aliás, o filme todo se passa em ambientes internos, em apartamentos, mansões, quartos de hotéis, e empresas. O elenco deste filme é excepcional. Os atores são tão bons, mas tão bons, que chegam a nos surpreender, pelo modo como conseguem sustentar uma cena e passar várias emoções de uma vez, em um turbilhão. O humor presente no filme, que aliás é muito inteligente, não vem do roteiro, e sim, das expressões e feições dos personagens, mas uma prova do talento do elenco. O roteiro se baseia na aristocracia, suas intrigas, discussões, traições, roubos, e claro, o nosso senso primário, embora incorreto, de querer levar vantagem de tudo, de todos e em todas as ocasiões. O filme nos mostra a vida de vários personagens que se interligam, ou não, antes de um jantar às oito horas, numa mansão. Filmes, onde todos os elementos trabalham juntos, todos os participantes e envolvidos trabalham juntos, numa ótima harmonia, é certeza de sucesso. E é isto que acontece em "Jantar às Oito". Vale a pena.



Gênero: Drama/Comédia
Duração: 111 min.
Ano: 1933

222. Inferno na Torre

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Os anos 70, foram uma década do auge de filmes catástrofe. Naquela época, os filmes contavam com um grande roteiro, grandes atores, e poucos efeitos especiais, afinal a tecnologia era limitada. Exemplos disto são "Terremoto", "Aeroporto", e "Inferno na Torre". A partir daí, as tecnologias foram evoluindo, evoluindo, até chegar ao auge que vemos hoje, no século XXI. Hoje, filmes catástrofe optam por menos história, menos atores conhecidos e muito, mas muito mais destruição e efeitos visuais. "Inferno na Torre" é um clássico, exemplo do auge que os filmes catástrofe tiveram na década de 70. Ok, como já disse, os filmes atuais deste gênero optaram por muito mais efeitos visuais, mas esqueceram de uma coisa muito importante: uma história. E história, era uma coisa que os filmes de 70 tinham, talvez até pela estratégia de mascarar a falta de efeitos visuais, mas o resultado era muito bom! "Inferno na Torre" é espetacular, um clássico espetacular! Fazia tempo que eu não assistia um filme sobre incêndio, tão bom! Esqueça todos os filmes de incêndio que você viu, pois este, com certeza, supera todos! Mesmo com efeitos especiais limitados, o filme ainda se sai bem no quesito efeitos, optando por miniaturas bem constituídas e ricas em detalhes. Então, para fechar o ciclo dos filmes catástrofe dos anos 70, só faltam os atores. O elenco conta com Paul Newman, muito bem em seu papel. Aliás, outra coisa interessante neste filme, é que o mesmo não possui atores principais. O que o filme possui são atores que mais se destacam na trama, mas atores principais não. Existem os coadjuvantes, e os "necessários" para a trama. Só. Enfim, com efeitos tão desenvolvidos, atualmente, consegui ver o melhor filme sobre incêndios, sendo que este filme é da década de 70, prova de que antigamente, as pessoas tinham talento e dedicação, e hoje, muitos estão perdendo este espírito, pois existem efeitos especiais avançados. Uma pena! Baseado em dois livros, simultâneamente, "Inferno na Torre" conta a história de um prédio de 138 andares, muito sofisticado, que, na sua festa de inauguração pega fogo, causando pânico, desespero, mortes e uma enorme tragédia. Incrível!



Gênero: Drama/Aventura
Duração: 158 min.
Ano: 1974

221. Invasores de Corpos

domingo, 15 de novembro de 2009
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Com uma premissa, aparentemente criativa, se inicia "Invasores de Corpos". Mas vejo que a premissa somente era aparentemente criativa, pois de criativo, este filme não tem nada. E não é só devido ao filme não ser criativo, que ele é ruim. Esta produção é ruim devido ao seu roteiro, que é absurdamente ridículo. Eu me pergunto: O que estavam fazendo, ou pensando, os roteiristas enquanto escreviam o roteiro deste filme? É incrível como o filme é tão mal conduzido, os minutos são tão mal divididos e os personagens tão mal explorados! A prova disto é visivelmente os "primeiros" minutos. Pois bem, o filme só faz menção aos tais alienígenas, depois de 35 minutos de projeção. Então, os primeiros 35 min. são usados para apresentar e explorar os personagens, certo? Não! Os primeiros 35 min. de filme, são pura "enrolação". Possuem diálogos sem sentido, uma narração horrível, e ainda, o roteiro nem se encarrega, nestes minutos de explorar os personagens, suas características, seus sentimentos. E claro, para o espectador não parar de assistir o filme, o roteiro trata de iniciar um romance entre a garota principal e um motorista de helicóptero, sendo que isto não irá interferir na trama. Ridículo. Então, após 35 minutos de absolutamente, nada, vemos os casulos dos alienígenas. Daí, o filme começa a lançar mistérios, apara nos deixar intrigados, mas quando a projeção se encerra, além do alívio que este filme acabou, vemos que os mistérios que foram lançados pelo roteiro, não fazem sentido algum, e nem deviam estar lá! Na verdade o filme é uma junção de vários fatores que dão errado. Uma péssima direção, uma péssima parte técnica, e péssimos atores. Aliás, Forrest Witaker faz parte do elenco ( de coadjuvantes). Me surpreendi com ele. Está em uma de suas piores interpretações! Enfim, eu só não darei uma estrela para este filme, pois a última cenas é muito boa, mas infelizmente é a única coisa boa do filme. "Invasores de Corpos" conta a história de uma família que vai para uma base militar, e lá, são vítimas de alienígenas que atacam enquanto as pessoas dormem. Horrível!



Gênero: Ficção Científica
Duração: 87 min.
Ano: 1993

220. Divã

domingo, 8 de novembro de 2009
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O que mais admiro em filmes brasileiros (os bons) são os diálogos. Os mesmos são dinâmicos, curiosos, originais, comentam vários assuntos, e conseguem se ligar bem, um dialogo a outro, e claro, tudo isto em uma naturalidade... Por isto, se um filme brasileiro tem diálogos iguais ao que eu citei acima, já ganha pontos positivos, ao meu ver. Pois bem, "Divã" possui diálogos assim. Mas claro, não vou me estender muito nesta parte do filme, pois há vários outros pontos para comentar. Começando por Lilia Cabral. Adoro esta atriz, batalhadora, que conseguiu atingir o máximo de conceito e admiração, minha, na novela "A Favorita", exibida na rede globo. Então, eu já sabia do que Lilia Cabral era capaz. Eu sabia que ela iria nos presentear com uma bela interpretação. E, claro, foi o que aconteceu. "Divã" é um filme light, e, pode-se dizer, bipolar. Horas você ri, e em outras você se emociona, sendo pela delicadeza, com que o filme aborda um assunto tão polêmico, pelo carinho que com que o filme é tratado e pela beleza que consta nos minutos de projeção do filme. Beleza esta que, figura várias cenas de "Divã". Cenas lindas. E claro, para a criação destas cenas lindas, desta harmonia, foi preciso uma ótima parte técnica que coopera com fotografia, música e edição. Na verdade, não são só as cenas que trabalha em constante harmonia, os atores também. O elenco conta com, além de Lilia Cabral, Cauã Reymound e Reynaldo Gianecchini. "Divã" possui um ótimo roteiro, e, acima do ótimo roteiro, uma ótima direção, de José Alvarenga Jr.. O filme é uma adaptação de uma peça teatral, e conta a história de uma mulher que vive infeliz com seu casamento, e decide se separar, e se aventurar pela vida, por amores e por aventuras. Ótimo filme!



Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 min.
Ano: 2009

219. Um Lugar Chamado Notting Hill

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Julia Roberts é uma atriz que admiro, devido ao seu talento, sua beleza, e sua simpatia, não somente em frente as câmeras, mas também no dia a dia. Hugh Grant também é um ator que admiro, devido ao seu talento, e, para finalizar, Roger Mitchell é um diretor que também admiro, por ter realizado "Quatro Casamentos e um Funeral". Agora, juntando todas estas pessoas que admiro, juntando todas elas em um filme, qual seria o resultado final? Pois bem, eu já imaginava o resultado antes de assistir a este filme. E, claro, era o que eu esperava, e mais! Incrível! Magnífico! Julia Roberts e Hugh Grant, são um par perfeito, ambos formam um par em constante e plena harmonia. A direção, de Mitchell, é muito boa, o que já era fato esperado vindo de um diretor, que realizou, "Quatro Casamentos e um Funeral". É incrível como tudo no filme se encaixa e flui de uma maneira tão boa! Infelizmente, hoje, é difícil encontrar comédias românticas tão boas quanto as dos anos 90, para baixo. Este é um exemplo, positivo, do gênero ao qual este filme faz parte. Ele é uma junção de vários aspectos que dão certo, e só acrescentam mais crédito ao filme. A parte técnica, é muito boa, mas o que mais se destaca são as canções do filme. As canções são extremamente bem escolhidas, totalmente de acordo com o contexto, e fora, que são músicas maravilhosas, músicas lindas! "She", "Ain't no Sunshine" são as duas melhores, na minha opinião. Devido as músicas, este filme ficará guardado para sempre. Então, temos um filme muito bom, com cenas e sequências incríveis, que se completa com a trilha sonora, bela, cabível, e tocante. Vale a pena! A história: Um rapaz e uma atriz se apaixonam. Mas ambos vivem realidades diferente s e o amor deles será então mais difícil, sendo atrapalhado por paparazzis, intrigas e fofocas. Um marco do gênero! Vale muito a pena!



Gênero: Comédia Romântica
Duração: 122 min.
Ano: 1999

218. Como Enlouquecer Seu Chefe

sábado, 7 de novembro de 2009
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Todos nós associamos trabalho a stress, trabalho a cansaço, trabalho a chatice. Todos nós sabemos que todo trabalho, precisa de um chefe, e este chefe tem de saber lidar com seus empregados, conciliando trabalho, e descontração, diversão, mudando e inovando o ambiente tão detestado para muitos. "Como Enlouquecer Seu Chefe" trata sobre este assunto: um trabalho horrível, um chefe explorador e extremamente cobrador de seus funcionários. Este filme trata do stress vivido por funcionários de uma empresa. Esta produção, não é uma simples comédia para passar o tempo, é uma comédia profunda, explora as condições humanas, e, implicitamente, da um recado para muitos chefes de empresa, que de alguma forma, desprezam seus funcionários. Jennifer Aniston, ainda estava no início de sua carreira quando fez este filme, e, na minha opinião, ela estava muito bem. Os primeiros 15 min. de projeção se passam quase todos dentro da empresa onde o personagem principal trabalha. É incrível, e extremamente bem bolada! A movimentação de câmera, por cima das repartições, dos "quadrados" de cada funcionário. A câmera também é usada de um jeito muito eficaz, para nos passar a impressão de aperto, de claustrofobia. É incrível também como a empresa é extremamente real. Tudo trabalha em conjunto para que isto aconteça, os atores, a direção de arte (impecável), a câmera, toda a parte técnica (igualmente impecável)... Também vale ressaltar o roteiro, que é muito bem construído e consegue transformar uma coisa irreal, completamente absurda, em algo aceitável, ou que não atrapalhe a trama e nem insulte a inteligência do espectador. "Como Enlouquecer Seu Chefe" é muito original, e por consequência, muito engraçado, consegue distrair, e ao mesmo tempo nos fazer refletir. O filme conta a história de um homem que vive estressado devido ao seu chefe exigente e explorador, e às condições de trabalho a que é submetido, então após uma terapia, ele decide roubar a empresa, tirando uma pequena quantia de cada vez. Nisso, conhece uma mulher, com quem começa a namorar. Muito bom!



Gênero: Comédia
Duração: 89 min.
Ano: 1999

217. O Menino da Porteira

segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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Aprendi a gostar das músicas de Daniel, devido ao meu pai, que sempre escutava, e reescutava as músicas do mesmo. Então, aos poucos fui me acostumando e aprendendo a gostar deste cantor. Há várias cantoras que viraram atrizes, mas o diferencial é que elas tinham talento, e Daniel, não. Daniel serve somente para cantar, única e exclusivamente, cantar. Agora, este cantor esta tentando, fracassadamente, engressar na carreira cinematográfica. Somente espero que ele esqueça desta carreira de ator, pois somente manchará a reputação do cinema brasileiro. Na verdade, deixando Daniel de lado, um pouco, este filme não tem razão de existir. É incrível a discincronia que os atores, diretor e participantes exercem. Confesso que antes de assistir a este filme, não estava com muitas expectativas, mas também não esperava que iria ser tão ruim! A parte técnica nem parece ser do século XXI! A sonoplastia do filme é horrível! O som, pior ainda! A edição de som.... uma comédia. Faltam-me palavras para descrever. Uma direção ruim, um roteiro (baseado na música "O Menino da Porteira") fraco. Aliás, uma música não é capaz de gerar um ótimo roteiro, a não ser que o roteirista seja extremamente criativo e capaz, o que não é o caso deste filme. Uma parte técnica horrível, e muito abaixo da média, se juntam e formam este fracasso: "O Menino da Porteira". Horrível! Refilmagem, do filme de 1976, com o mesmo nome, "O Menino da Porteira" conta a história de um peão, que é contratado para transportar uma boiada para um grupo contra o chefe da região. Então, este chefe se revolta e tenta expulsá-los da região. Nisto, o peão conhece um menino que sempre abre a porteira para ele. Os dois começam uma grande amizade. Uma droga! Não vale a pena. Fica ai então, o meu consentimento a respeito deste filme. Espero que Daniel não continue a carreira de ator, e espero que "O Menino da Porteira" seja esquecido o quanto antes possível!



Gênero: Drama
Duração: 90 min.
Ano: 2009

216. Saneamento Básico

domingo, 1 de novembro de 2009
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É um trabalho muito difícil fazer um filme, onde os personagens estão fazendo um outro filme, ou seja, há um filme dentro de outro filme. Mais difícil ainda é os atores interpretarem sua própria profissão, mas de maneira cômica, e propositalmente malfeita. Juntando este dois fatores, seria muito difícil conseguir fazer um filme assim, pois precisaria, acima de tudo do trabalho de equipe do diretor, do roteirista e dos atores. "Saneamento Básico" faz isto e consegue se sair muito, muito bem! Ainda há pessoas que desprezam o cinema brasileiro, desprezam 0s atores brasileiros e desprezam os diretores brasileiros, e este filme veio, para dar um soco na cara dos preconceituosos que consideram o cinema nacional inferior. É incrível e memorável o trabalho de equipe que os atores e o diretor/roteirista exercem. Lembro-me da primeira vez que assisti um filme de Jorge Furtado, lembro-me que foi um documentário apresentado em minha escola. Se chamava "Ilha das Flores". Desde lá, aprecio Jorge pelos seus trabalhos, e "Saneamento Básico" prova mais uma vez, que Furtado é um ótimo diretor, ele nos dá orgulho de dizer que Jorge Furtado é BRASILEIRO! Isto só aconteceu também comigo, com Fernando Meirelles, um dos melhores diretores da atualidade. E não só por ai que os elogios param. Na parte do elenco, gostaria de elogiar e ressaltar o meu apresso por Fernanda Torres, com sua impecável atuação, aliás, virei fã desta atriz, pois é uma pessoa que, claramente nasceu para comédia, é espontânea, natural e divertida. Vale ressaltar também Camila Pitanga, muito bem, Lázaro Ramos, não tão bem quanto podia, mas até consegue se sair bem, e Wagner Moura, também muito bem. A parte técnica é impecável. Vale ressaltar os enquadramentos de câmera muito originais que Jorge Furtado opta. Do roteiro, não vou falar muito, pois senão vou me estender demais, mas posso lhes assegurar que é um dos melhores roteiros que vi até hoje, do cinema brasileiro! A história: Uma cidade precisa, urgente, de um tratamento de esgoto, de um saneamento básico, então eles decidem fazer um filme, para um festival, e o dinheiro do prêmio, se eles ganhassem, seria convertido para o saneamento básico da cidade. Uma comédia original, inteligente, hilária, e muito boa, vale a pena!



Gênero: Comédia
Duração: 112 min.
Ano: 2007