180. A Montanha Enfeitiçada

A Disney é responsável por vários filmes ótimos, a maioria animações. Quando esta empresa tenta criar filmes que não sejam animações, tem que se esforçar muito. Em "A Montanha Enfeitiçada", vemos claramente que não houve nenhum esforço da parte de ninguém. A história do filme é muito superficial, clichê e comum de mais. A direção, é horrível, e as atuações, fazem jus a história e a direção, sõa horríveis, principalmente de The Rock, ele está interpretando tão ruim, mas tão ruim, que até as crianças deste filme o superam neste quesito. A parte técnica do filme também não é muito boa, os efeitos não são lá tão bem feitos como deveriam (afinal, estamos no século XXI), o som e as músicas do filme são mal editadas e comuns, não inovando em nada, mas, ainda há uma coisa pior no filme, uma das piores coisas do filme: o roteiro. O mesmo é tão mal conduzido e possui tantas falhas imensas, como por exemplo, o taxista nem perceber que o carro está sendo comandado sozinho, ou nem suspeitar que as duas crianças possuem algum poder! Horrível! "A Montanha Enfeitiçada" só serve para uma coisa: para desperdiçar o nosso tempo!



Gênero: Aventura
Duração: 98 min.
Ano: 2009

179. O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias

Filmes brasileiros vem cada dia se superando mais e mais, prova disto são filmes como "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite", ícones do cinema brasileiro moderno. "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" não possui a mesma magnitude do que estes outros dois que citei acima, mas também é uma boa prova de triunfo do cinema brasileiro. Caio Blat (indiano na novela Caminho das Índias), está bem, mas sua aparência está totalmente diferente a que nos acostumamos a ver na novela. A parte técnica do filme é muito boa, destacando-se edição, direção de arte, que consegue recriar muito bem os 70 e o som, que é muito bem mixado e editado. O roteiro deste filme também não é nada fraco, embora às vezes ele decaia o nível, mas isto é coberto pelos muitos acertos do filme. "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" é um filme tocante, emocionante e cuidadoso ao tratar do assunto solidão e abandono, com um tema de fundo sobre a repressão. Vale a pena conferir e observar que o cinema brasileiro está evoluindo cada dia, mais e mais. Pena que não é muito reconhecido por prêmios mundiais, como, principalmente, Oscar e Globo de Ouro. Uma pena!



Gênero: Drama
Duração: 110 min.
Ano: 2006

178. Coração de Tinta - O Livro Mágico

Há certos atores que ficaram conhecidos e alcançaram a fama por algum filme. No caso, Brendan Fraser, ficou conhecido pela trilogia, "A Múmia". Mas, diferente de alguns outros atores, Fraser consegue aguentar papéis mais diferenciados. "Coração de Tinta - O Livro Mágico", é mais um filme de aventura para toda a família, livre de violência forte, palavrões, drogas, sexo, ou qualquer outro tema que possa deixar o filme um pouco mais pesado. Eu não esperava tanto deste filme, estava crente de que seria mais um filme besta que serviria somente para encher prateleira de locadoras.Mas não, "Coração de Tinta - O Livro Mágico" é um filme bom. Claro, não chega a ser muito bom, mas até consegue nos fazer passar o tempo. A parte técnica, principalmente de efeitos especiais é muito boa, a música é muito bem editada, etc. Enfim, se você quer assistir um filme para toda a família, assista "Coração de Tinta - O Livro Mágico", para se divertir e passar o tempo.



Gênero: Aventura
Duração: 106 min.
Ano: 2008

177. De Olhos Bem Fechados

É incontestável o talento de Stanley Kubrick dirigindo, escrevendo, produzindo e editando seus filmes, mas infelizmente, Kubrick não pode editar "De Olhos Bem Fechados", devido ao seu falecimento. Foi uma enorme perda para o cinema mundial. Mas, por sorte, Stanley Kubrick conseguiu dirigir, escrever e produzir este filme. Certo, mas o filme, é bom? Claro! Vindo de Kubrick só podemos esperar algo, no mínimo, sensacional! E, claro, é o que ocorre neste clássico do cinema. Incrível! Magnífico! Tom Cruise, está em uma de suas melhores (ou a melhor) interpretações! Nicole Kidman não consegue alcançar Cruise em termos de interpretação, mas isto não prejudicou o filme, pois é Cruise quem o leva nas costas. Até Sydney Pollack, faz uma aparição neste drama, e por sinal está muito bem. O roteiro de "De Olhos Bem Fechados" é incrível, notem como Kubrick nos informa as horas, quando o personagem de Tom Cruise, faz sua primeira caminhada na rua (em mais ou menos uns 55 min. de projeção). Magnífico! A parte técnica é impecável, desde a direção e arte, que consegue muito bem ambientar Nova Iorque, o estilo de câmera, peculiar e original de Kubrick, até a trilha sonora, que conta com músicas variadas e totalmente cabíveis ao tema. Enfim, "De Olhos Bem Fechados" é mais uma obra-prima, como a maioria dos filmes de Kubrick. Kubrick realmente conseguia fazer milagres em seus filmes.

Gênero: Drama
Duração: 159 min.
Ano: 1999

176. Além da Linha Vermelha

Muitos filmes de guerra adquirem uma postura mais superficial, deixando prevalecer e ser lembrado somente as cenas de guerra, os duelos, resultados em inúmeras mortes. "Além da Linha Vermelha" tem guerra sim, mas o filme vai mais além, o filme é bem mais profundo do que simples conflitos. Ele explora o lado sujo e dramático de uma guerra, pois muitas pessoas tem em mente a guerra como uma coisa não muito trágica, mas aqui, em "Além da Linha Vermelha" somos apresentados ao contrário. Os personagens da trama são muito bem desenvolvidos, principalmente o personagem que comanda a frota de soldados, e tenta, de alguma forma, não realizar o conflito, mas ele sabe que uma hora, este conflito chegará, e nós não conseguimos julgá-lo covarde, pois nós observamos a verdadeira face e a verdadeira tristeza que é a guerra. Sean Penn está ótimo, como o sargento, e até John Travolta e George Clonney fazem uma ponta neste filme. Entre os dois, somente Travolta está bem. A parte técnica do filme é muito boa, as paisagens onde o filme se passa são incríveis, enfim, o filme todo é muito bom. Esplêndido! Incrível! "Além da Linha Vermelha" vale a pena ser assistido!



Gênero: Drama/Guerra
Duração: 170 min.
Ano: 1998

175. Quem Quer Ser Um Milionário?

Um dos filmes mais comentados e badalados de 2008, foi, com certeza, "Quem Quer Ser um Milionário?". Confesso que, por puro preconceito tolo, eu não esperava muito e até discriminava este filme. Bem feito para mim, estava errado, e muito. Realmente, "quebrei a cara". É incrível a maneira como o filme nos narra a história de vida do rapaz indiano, onde voltamos, avançamos e paramos no tempo. A direção de Danny Boyle é genial, os atores são fantásticos, o roteiro, melhor ainda, e a parte técnica... impecável. É até interessante ressaltar que "Quem Quer Ser Um Milionário?" concorreu ao Oscar de melhor filme junto com outros filmes totalmente diferentes do que ele (que na minha opinião, tinham mais chances de ganhar), principalmente pela câmera, e pela agilidade que este filme usa, diferente dos outros. "Quem Quer Ser Um Milionário?" nos faz refletir um pouco sobre o amor, a inteligência e o dinhheiro. A trilha sonora, também muito boa, conta com a música Jai Ho, do grupo Pussycat Dolls. Tudo no filme se encaixa perfeitamente. Enfim, vale a pena assistir este filme.

Gênero: Drama
Duração: 120 min.
Ano: 2008

174. Um Ato de Liberdade

Não esperava nada de "Um Ato de Liberdade", e foi bom assim, pois eu não me decepcionei, porque o filme não é nada de mais. Bem mediano. Daniel Craig está com uma interpretação "passável", a parte técnica não é nada de mais, e o roteiro é cheio de falhas e defeitos. A única coisa que consegue salvar um pouco o filme, são as cenas de guerra e ação, que adotam um estilo de câmera muito adequado e são eficientes. De resto, nada mais merece ressalvas. Mas, o pior problema do filme é o seu roteiro, que é arrastado, perde a linha da narrativa, não consegue fazer o espectador se interessar pela história, e, como já disse, foi salvo somente pelas cenas de ação. Se o filme fosse reduzido de 136 min., para 96 min., acho que ele se sairia muito melhor, pois iria prevalecer na produção, somente o necessário, e as cenas de ação ocupariam ainda mais o filme. Bem, não tenho muito o que falar de "Um Ato de Liberdade", somente que é um filme para assistir quando não você não conseguir alguma coisa melhor. Desta vez, não vou dizer que vale a pena.

Gênero: Drama
Duração: 136 min.
Ano: 2008

173. Quebrando a Banca

Dinheiro é tudo na vida? Você largaria sua vida, seus amigos, sua família e tudo o resto, para consegui-lo? É este o pretexto com o qual o filme tenta nos fazer refletir. Somente tenta, mas não consegue, pois o roteiro não chega a ser tão profundo quanto deveria, para conseguir nos fazer refletir. Mas, apesar do roteiro não muito bom, o filme até consegue se dar bem e entreter. As falhas do roteiro são cobertas pela outra parte de filme. É até estranho falar de "Quebrando a Banca", pois os atores não são muito bons, a parte técnica não é nada de mais (ela é muito simples e comum, não inova em nada), o roteiro, como já disse, fraco, então, o que me fez gostar e me entreter com este filme? Talvez a premissa do filme. Sim. Deve ter cido. A premissa do filme é muito boa, se não fosse o roteiro um pouco fraco, o filme seria muito melhor. Enfim, "Quebrando a Banca" consegue entreter, mas se você espera algo inovador, diferente, você se decepcionará com este filme. Até vale a pena assistir o filme, aqui em pauta, para se distrair e passar o tempo.



Gênero: Drama
Duração: 123 min.
Ano: 2008

172. Once

Filmes de romance sempre possuem a mesma história, o mesmo contexto e a mesma cronologia. Então, quando surge algum filme de romance diferente, somos surpreendidos. E foi o que aconteceu com "Once". Não que o mesmo só consiga ser bom pela sua originalidade, não. O filme consegue ser maravilhoso, por merecimento, não por originalidade. Incrível! Magnífico! "Once" é um filme independente, que consegue criar mais drama e romance do que outros muitos filmes de orçamentos milionários, que não conseguem nem envolver o espectador na trama. "Once" é um filme sensível e cuidadoso ao tratar do tema romance. As atuações são impecáveis! A parte técnica, também muito eficaz, mas um detalhe: ela consegue ser eficaz e ajudar no filme, sem sair muito caro e sem ser visível! Se você não entendeu, vou explicar: o filme não usa iluminação artificial, opta por um estilo de câmera que aumenta a veracidade e consequentemente, a emoção do filme, e a trilha sonora é constituída somente das músicas que são compostas, tocadas e cantadas pelos próprios atores! Incrível! Aliás, as músicas foram muito bem escolhidas, e são profundas e sensíveis. Esta produção independente irlandesa, é um dos melhores romances que eu já assisti!



Gênero: Romance
Duração: 86 min.
Ano: 2006

171. O Segredo do Vale da Lua

Nem precisa ser cinéfilo ou crítico de cinema para reparar que "O Segredo do Vale da Lua", nada mais é do que um filme sem criatividade nenhuma, que copia a franquia "As Crônicas de Nárnia", "Ponte para Terabítia" (que a propósito, é do mesmo diretor), "Coração de Tinta", "A Fantástica Fábrica de Chocolates", e até, por incrível que pareça, o jovem De Noir (membro mais novo de um clã de assassinos), tem uma grande semelhança com ALex, de "Laranja Mecânica. A única coisa que presta da parte técnica são os efeitos especiais, que não são lá grande coisa, mas até conseguem ajudar um pouco o filme. As atuações... péssimas! A história... como já disse, clichê. A direção... horrível! Enfim, se o diretor deste filme acertou em "Ponte para Terabítea", aqui ele erra, e feio, tentando imitar seu próprio filmes e mais outros, que ele e o roteirista não tiveram a capacidade de criar alguma coisa original, que isto, sim, poderia ajudar muito no filme. Mas como isto não aconteceu, o filme caiu no fracasso. Espero que os próximos filmes deste mesmo diretor tenham um pingo de criatividade, pois o que acabou com o filme foi a quantidade escancarada de clichês que "O Segredo do Vale da Lua" possui.



Gênero: Aventura
Duração: 112 min.
Ano: 2008

170. Thomas Crown - A Arte do Crime

Pierce Brosnan ficou conhecido e é lembrado pelos seus papéis, como um agente secreto, na franquia 007, então, é esquisito vermos Brosnan atuando em outro filme. Mas, sua interpretação, é boa? Sim, não é nada de mais, mas ele até consegue levar o filme. Mas, o mais interessante do filme, não são os atores, e sim, o roteiro do mesmo. Refilmagem do clássico de 1968, "Thomas Crown - A Arte do Crime" possui uma história primordial! O mais interessante é que a investigadora do caso do quadro descobre que Brosnan roubou o mesmo com um pouco mais de 35 min. de projeção, deixando espaço, assim, para um romance que ocorre entre ela e Pierce Brosnan. O casal é muito carismático. A parte técnica do filme também é muito boa. Vale lembrar que este filme usa de um estilo mais dinâmico, o que foi muito cabível para o tema. Enfim, vale a pena assistir "Thomas Crown - A Arte do Crime", mas não pense que o filme todo gira em torno da investigação, pois você se surpreenderá.



Gênero: Policial/Romance
Duração: 113 min.
Ano: 1999

169. Spartacus

Stanley Kubrick... o maior diretor que o cinema já viu! Kubrick possui o dom do cinema, possui seu jeito peculiar de fazer filmes, e de fazer arte... para mim, o melhor diretor. Ok, aqui em "Spartacus", Kubrick estava ainda no início de sua carreira, e por consequência, não se notava, ainda, o estilo peculiar do diretor. Mas, nem por isto, o filme é ruim. Claro, não é o melhor filme de Stanley Kubrick, mas até se sai bem. Kirk Douglas, o galã da época, prova que só conseguiu chegar até ali, devido ao seu título de galã, pois em atuações, ele não está nada bem. O roteiro do filme é muito bom, bem desenvolvido, e consegue nos prender. A parte técnica do filme também é muito boa, principalmente a fotografia, que nos brinda com um realce nas cores do filme. Além disso, o filme possui recursos avançados para a época. Como já disse, o filme não possui interpretações tão boas, mas este fato é compensado por todo o resto do filme, mas mesmo assim, o acaba prejudicando de alguma forma. Enfim, desde o início de sua carreira, Kubrick já prometia ser um grande diretor, mas foi mais, foi um mestre do cinema. Vale a pena assistir "Spartacus".



Gênero: Épico
Duração: 183 min.
Ano: 1960

168. Golpe Baixo

Posso classificar "Golpe Baixo" como um filme montanha-russa, pois o mesmo é dotado de ótimas cenas, mas em compensação, ele também possui cenas horríveis! O filme possui um roteiro fraquíssimo, e é, sem dúvida, recheado de clichês, o que prejudica muito o filme. Sou fã de Adam Sandler, mas neste filme tenho que confessar que ele está ruim! James Cromwell, também está horrível, como um fanático por futebol americano. A parte técnica não é nada de mais, o filme, é sempre a mesma coisa, só se salva do fracasso, pois ainda consegue algumas cenas engraçadas, cenas onde os roteiristas tiveram um pouco de criatividade para criar algumas piadas. Recomendo este filme somente se você não tiver mais nada para assistir, mais nada para fazer, daí sim, assista "Golpe Baixo". Na verdade, o filme até consegue entreter, mas não se sai muito bem. Filme bem mediano! Bem meia-boca! Realmente Adam Sandler decepciona, pois ele já provou do que é capaz, em filmes como, "Reine Sobre Mim", e ele é capaz de muito, mas aqui, em "Golpe Baixo", ele está horrível, sem carisma e sem emoção.



Gênero: Comédia
Duração: 113 min.
Ano: 2005

167. O Último Rei da Escócia

Até onde uma pessoa é capaz de chegar para alcançar a vitória, o poder, mesmo tendo que matar, mentir e roubar? É esta a questão que "O Último Rei da Escócia" retrata. Forrest Witaker nos brinda com uma das melhores interpretações de sua carreira. Ele prova, mais ainda, que a doença que ele possui não o atrapalha em nada, muito menos em sua interpretação. É interessante notar o contraste que o filme nos apresenta, logo no início da projeção. Quando a mesma se inicia, vemos um grupo de estudantes formados em medicina (incluindo neste grupo, um dos personagens principais), correrem em um gramado, e, ao fundo, vemos uma mansão, o que nos passa uma idéia de luxo, requinte. Depois, com um corte drástico, somos apresentados a realidade de Uganda, onde o cenário é mais sujo, triste e muito diferente. A fotografia também contribuiu para isto. Quando estamos, logo no início do filme, na Escócia, a fotografia é "certinha", requintada, já em Uganda, o cenário é mais granulado, com cores fortes, amareladas e alaranjadas. Enfim, o que mais merece destaque no filme é a interpretação de Witaker e do roteiro, que é magnífico e bem conduzido. Vale a pena assistir este filme!



Gênero: Drama
Duração: 122 min.
Ano: 2008

166. Gênio Indomável

Ok, não é um dos melhores filmes de Gus Van Sant, mas "Gênio Indomável" não deixa de provar, mesmo que um pouco, o talento do diretor. Totalmente diferente de outros filmes seus, como "Elefante", Van Sant emprega no filme um tom mais rápido e ágil, totalmente diferente do outro filme de Van Sant que citei acima. Robin Williams, o veterano Robin Williams, como sempre, muito bem, na verdade, é até raro ele desempenhar um papel ruim em algum filme. Matt Damon, conseguiu provar neste filme, qual a capacidade de atuação que ele consegue desempenhar, e, agora está provado, ele realmente sabe interpretar. Já, Ben Affleck... infelizmente não está como os outros dois. Ele não interpreta tão bem quanto a dupla principal do filme, o que já era de se esperar levando em conta que ele não possui um bom currículo neste ramo. Mas, uma coisa merece relevância para Affleck. Não só para Affleck, mas para Damom, pois foram os dois que roteirizaram o filme, e pela inexperiência neste ramo, não ficou tão ruim. Enfim, "Gênio Indomável" possui seus erros, mas também bastante acertos. Vale a pena!



Gênero: Drama
Duração: 126 min.
Ano: 1997

165. Meu Nome Não é Johnny

O cinema brasileiro vem, cada vez mais, se superando. O cinema nacional possui filmes que foram reconhecidos e elogiados mundialmente, e se tornaram referência, como "Cidade de Deus", "O Auto da Compadecida", "Central do Brasil", "O Pagador de Promessas", "Tropa de Elite", entre outros... "Meu Nome Não é Johnny" não faz parte desta lista dos filmes mais relevantes do Brasil. Mas também não é um filme tão ruim. Pode não parecer, mas o filme lida com o assunto drogas e tráfico, de um jeito, pode se dizer, alegre... não. Alegre não a palavra certa. A palavra certa seria... dinâmica. Pode-se perceber que a fotografia do filme é comum, a trilha sonora é alegre e agitada e o movimento de câmera é ágil, e isso prejudicou o filme. O roteiro do mesmo também acaba prejudicando "Meu Nome Não é Johnny". Ele é, em certos pontos, arrastado e cansativo, e em certos pontos, o filme é interessante. Na verdade, o filme retrata muito bem o mundo das drogas, e principalmente, do tráfico de drogas. Selton Mello, como sempre, está atuando muito bem e consegue levar o filme, aliás, ele comanda o filme. Enfim, "Meu Nome Não é Johnny" não é um ótimo filme brasileiro que merece ser reconhecido, mas até consegue entreter.

Gênero: Drama
Duração: 124 min.
Ano: 2008

164. Max & Companhia

Totalmente ridículo! É assim que caracterizo "Max & Companhia". Certo, animação não precisa, necessariamente, possuir um enredo complexo, com tramas bem elaboradas, mas precisa sim, possuir uma história no mínimo, aturável, que não menospreze nossa inteligência. E "Max & Companhia" possui uma história tão ruim, mas tão ruim, que acaba se tornando, para mim, um dos piores filmes de animações que eu já assisti! A história é tão superficial, mas tão superficial, que as vezes, nem acreditamos que estamos assistindo aquilo. O filme copia vários outros de mesmo gênero, e ainda, tenta, erroneamente, criar drama, o que acaba somente prejudicando o filme. A animação, em stop motion, é muito mal feita, com espaços grandes entre cada movimento dos bonecos, o que prejudica mais ainda. Horrível! Fico com pena das crianças e dos pais destas crianças que gastaram dinheiro para alugar, ou assistir no cinema (na verdade, nem sei se passou em algum cinema), por terem gastado dinheiro a toa. Eu assisti na TV a cabo, ou seja, não me custou nada, somente a fatura todo início do mês da própria TV por assinatura.



Gênero: Animação
Duração: 73 min.
Ano: 2008

163. O Iluminado

Somente pelo fato de este filme ser dirigido pelo mestre dos diretores, Stanley Kubrick, já é fato certo de que o filme será fantástico. No mínimo fantástico! "O Iluminado" não é uma exeção. Este filme é o melhor terror que eu já assisti! Tudo no filme funciona em perfeita sincronia, tornando o filme, assim, um clássico do gênero terror. Jack Nicholson foi a escolha perfeita para o papel de Jack Torrance, que no filme, ele se torna um assassino cruel e fora de si. A própria aparência do ator já exerce certa semelhança com o personagem interpretado por ele. Quero ainda reforçar: se não fosse Kubrick, o filme não seria o mesmo, com certeza. Somente a calma, o estilo de movimentação da câmera dos filmes de Kubrick já ajudam, e muito para criar mais suspense. Aliás, suspense é uma coisa que não falta em "O Iluminado". O filme consegue criar suspense do início ao fim. A trilha sonora, aguda e inquietante, não poderia ser melhor. A fotografia, muito bela, escolhida pelo diretor também contribui para a história, na verdade é essencial para a história. Outro ponto que merece destaque, é a locação onde o filme se passa: no imenso hotel Overlook. Hotel este, que serve de cenário para quase o filme inteiro, o filme se passa praticamente todo, dentro do hotel, e o mesmo é muito bem explorado por Kubrick. Para mim, Stanley Kubrick é o melhor diretor que o cinema já viu, a prova disto... Simplesmente assista seus filmes, e você verá. "O Iluminado" é mais uma prova do talento e da genialidade do diretor.



Gênero: Terror
Duração: 144 min.
Ano: 1980

162. Reine Sobre Mim

Confesso que, por falha minha, nunca liguei muito para o ator Adam Sandler. Na minha opinião, ele era um ator qualquer, que não fazia diferença, mas agora, ao assistir "Reine Sobre Mim", admito que errei na minha idéia, e errei feio. Agora, me tornei fã de Adam Sandler! Ele desempenha, neste filme, uma de suas melhores interpretações! Incrível! Ele consegue muito bem passar a angústia de uma pessoa que sofreu um trauma muito grande, e vive com este trauma em sua mente, sem querer relembrar o acontecido. A trilha sonora do filme contribui muito para a dramaticidade do mesmo. Além disto, o estilo de câmera empregado no filme contribui mais ainda para a sua eficácia. O único problema do filme, que na verdade não é um grande problema, são os primeiros 30 minutos de projeção, que abusam de fade in e fade out, o que acaba prejudicando um pouco o filme, mas só. Enfim, o que merece destaque realmente no filme, e o que vai ser lembrado é a magnífica atuação de Sandler neste filme. Agora, o ator prova que não serve somente para comédia, mas sim, para drama também. Agora, Adam Sandler, conseguiu, definitivamente, quebrar a cara de pessoas, como eu, que o subestimavam.

Gênero: Drama
Duração: 124 min.
Ano: 2007

161. Um Verão Para Toda a Vida

Tamanha é a sensibilidade do diretor que faz este filme, que nós sentimos e sofremos junto com os personagens. O filme parte de uma história singela, que não se espera nada, mas o desenrolar da mesma é incrível! Somos apresentados às descobertas e ao amadurecimento dos quatro amigos de uma forma tão delicada, carinhosa e sensível, fato indispensável para este tema. Confesso que me surpreendi com Daniel Radcliffe, esperava muito menos dele. O lado técnico do filme é muito bom! O filme possui uma fotografia maravilhosa, uma direção de arte impecável, uma trilha sonora totalmente adequada, embora no início do filme ela tenha cido usada um pouco de mais. Não esperava tanto desta produção cinematográfica, confesso que me surpreendi, me surpreendi muito. Parabéns para o diretor, parabéns para os atores, parabéns para o roteirista, e parabéns para todos os envolvidos na parte técnica deste filme. "Um Verão Para Toda a Vida" é um filme tocante, calmo, bem produzido, enfim... É um filme muito bom!

Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Ano: 2007

160. Infidelidade

Há certos assuntos que devem ser tratados com muito cuidado e sensibilidade. O diretor deste filme já foi responsável por grandes sucessos, e ele até possui um pouco de sensibilidade, mas aqui, em "Infidelidade", ele erra a mão. Para se explorar o tema traição, deve-se ter muito cuidado e saber conciliar as cenas de traição com as de sofrimento, e reações inevitáveis da própria traição. O grande problema do filme é que ele não conseguiu fazer a parte emocional da traição ser a melhor parte, deixando prevalecer assim, mais o encontro da esposa com o amante. Se o filme explorasse melhor o lado psicológico de ambos os envolvidos numa traição (marido, mulher, amante e filhos), com certeza ele se sairia muito bem. Acho que não foi uma escolha adequada colocar Richard Gere no elenco, ainda mais no papel de um dos principais personagens da história. Claro, o filme não chega a ser um fracasso, ele até possui cenas originais e muito boas, como quando o amante conhece a esposa de Gere, num vento forte. Enfim, o filme tinha capacidade de ser muito melhor, mas até vale para entreter.



Gênero: Drama/Suspense
Duração: 124 min.
Ano: 2002

159. Touro Indomável

O que faz filmes de boxeadores serem tão entusiasmantes? Será pelas brigas? Será pelo sangue? Será pela emoção que nos causam? "Touro Indomável" consegue atrair a atenção do público de certa forma que faz o mesmo carregar as emoções do boxeador que o filme nos mostra. Mas, como este filme conseguiu isto? É praticamente certo que pelo talento de Martin Scorsese na direção. Este, é realmente um dos melhores filmes do diretor. É visível e motivo de reconhecimento, que se não fosse Scorsese, se o filme estivesse nas mãos de um diretor menos qualificado, o filme não daria tão certo. "Touro Indomável" possui uma parte técnica impecável, onde o diretor tenta, discretamente, deixar o filme um pouco mais antigo do que ele é realmente, introduzindo uma fotografia preto e branca e até na fonte das letras que são usadas no filme. Robert De Niro está realizando uma de suas melhores interpretações, conseguindo conciliar muito bem seus momentos de alegria, aos seus momentos de fúria, raiva e loucura, que mais predomina no filme. "Touro Indomável" é ícone de filmes deste mesmo estilo. Um grande trunfo deste filme é deixar as lutas mais de lado, somente para complementar o filme, e se focar mais nos sentimentos do boxeador. Filme muito bom!



Gênero: Drama
Duração: 128 min.
Ano: 1980

158. Assalto Relâmpago

Bem, para início de conversa, somente o pôster do filme já indica que "Assalto Relâmpago" vai ser uma bomba. E realmente, o filme é uma bomba! Na verdade, é mais do que uma bomba, é um lixo! Péssimas atuações, um roteiro fraquíssimo, uma direção pior ainda, a parte técnica... sem comentários. O filme tenta ser pesado, para obter uma maior classificação indicativa, mas não consegue. Na verdade ele consegue sim! Ele consegue é piorar o filme mais ainda! Percebemos isto claramente quando o mesmo, traz uma cena onde o casal principal está consumindo drogas, mas esta cena não exerce o mínimo sentido no filme! E pior ainda... o filme tenta ser dramático, usando flashbacks da infância da menina, quando o pai a deixa, etc. Malcolm McDowell está horrível e nada carismático, como o pai da menina. E como se não bastasse, chegamos ao final, que tenta ser diferente, mas acaba sendo ridículo. Um final tão sem graça, sem relevância e sem motivos para existir, enfim, um final tão ruim, mas tão ruim, que chega a se tornar ridículo. Não vale a pena assistir "Assalto Relâmpago". Nem sei como Malcolm McDowell aceitou participar do filme. Filme horrível!



Gênero: Ação
Duração: 88 min.
Ano: 2005

157. Beetlejuice

Sempre gostei de Tim Burton, mas todo diretor tem o direito de errar uma vez. No caso de Tim Burton, é a segunda vez que o diretor pisa na bola, a outra vez foi em sua refilmagem de "Planeta dos Macacos", que recebeu o mesmo nome, mas claro, sem dúvida alguma, "Planeta dos Macacos" é muito pior do que "Beetlejuice", mas o mesmo também é ruim. Até que a idéia foi original, mas o filme é um fracasso. Este filme possui piadas sem graça, uma tentativa de criar humor negro (que não da nada certo), e ainda por cima, o filme as vezes cria, ou nos mostra coisas sem sentido, como por exemplo: qual é o sentido do casal ir para o planeta Júpter? Somente para no final a minhoca gigante comer Beetlejuice? Sim, infelizmente, sim! A não ser pela história, o filme é um enorme clichê. Os atores não estão nada bem, e não exibem carisma, quando é para exibir, e nem angústia, quando é para exibir... ou seja, suas interpretações não são cabíveis ao filme. E agora, mesmo sendo fã de Tim Burton, que dirige o filme, tenho que dizer que o filme não é bem dirigido. Bom, Tim Burton errou, mais uma vez (segunda vez), espero que não aconteça de novo.



Gênero: Comédia
Duração: 92 min.
Ano: 1988

156. Kramer Vs. Kramer

Relacionamentos familiares é um tema muito complexo. Não é fácil fazer um filme com este tema. O diretor que escolhe o tema aqui referido, tem que ter sensibilidade, calma e visão, muita visão cinematográfica. Em "Kramer Vs. Kramer" isto acontece, o diretor é competente, o filme consegue conciliar muito bem drama e sensibilidade (na verdade as duas coisas andam juntas), e, consequentemente, o filme dá certo. É incrível a sensibilidade e o carisma, que o filme trata dos mais diversos assuntos e dramas familiares e da separação. Além de tudo, "Kramer Vs. Kramer", acerta em outros tópicos, como no cast, muito bem elaborado, que conta com atuações impecáveis, de Dustin Hoffman e Meryl Streep, que sou fã. Na verdade, estas atuações primorosas eram indispensáveis para o filme, considerando que o mesmo trata de um assunto tão delicado, e para isso, precisa-se de boas atuações. "Kramer Vs. Kramer" ganhou vários Oscars, que, claro, foram merecidos. Enfim, "Kramer Vs. Kramer" é um filme muito bom, que vale a pena ser assistido e reconhecido, principalmente pelas suas atuações e pela sua história, que é tocante e delicada.

Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Ano: 1979