201. A Sogra

terça-feira, 29 de setembro de 2009
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Há um três anos atrás, confesso que ainda não tinha toda esta paixão pelo cinema, como tenho hoje, devido, principalmente, ao fato de que eu ainda não tinha descoberto toda esta magia que o cinema nos proporciona (isto só foi acontecer somente há uns dois anos atrás). Então há três anos atrás, eu gostava muito de música, e uma cantora que eu admirava era Jennifer Lopez. Dai, desisti da música, passando a ouvi-la somente por divertimento, não por hobbie, e passei a desenvolver minha paixão por filmes.Foi ai, no começo da minha jornada apaixonante no cinema, antes mesmo deste blog, descobri que Lopez também era atriz! Foi por isto que, até hoje, gosto muito de ver Jennifer Lopez atuando, mesmo que a sua atuação não mereça isto. E realmente, Jennifer Lopez, não interpreta tão bem quanto devia. Também faz parte do elenco Jane Fonda, interpretando a megera sogra. Sua interpretação está bem melhor do que a de Lopez, até devido ao fato de ela ser mais veterana na carreira de atriz. Ok, mas o filme... é bom? Não. Ele possui um roteiro fraco, mas que poderia render um bom filme, mas devido a má administração do roteirista e da direção, o roteiro acaba se tornando um verdadeiro lixo. O filme começa bem, mas vai decaindo o nível, até chegar ao final, um final totalmente ridículo. A impressão que temos é de que o roteirista vai se enjoando de escrever um roteiro, e ao final, está totalmente enjoado e inventa qualquer coisa para finalizá-lo. A fotografia do filme é uma das piores coisas da parte técnica. A mesma não possui nenhum contraste, não consegue exprimir um tom que ajude a cena, nada, é horrível. Mas, de resto, a parte técnica não decepciona tanto. O filme conta a história de uma mulher que conhece um rapaz, mas este rapaz possui uma mãe superprotetora que quer cuidar ao máximo de seu filho. Ele leva sua namorada para conhecer sua mãe, mas ambas não esperavam um pedido de casamento do rapaz. A namorada aceita, e agora, a mãe do rapaz, vai tentar de tudo para separar os dois. Enfim, a mesma história clichê de sempre, mas se você estiver querendo ver Jennifer Lopez, em tela mais uma vez, assista.



Gênero: Comédia/Romance
Duração: 95 min.
Ano: 2005

200. UP - Altas Aventuras

segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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Chegamos na crítica de número 200! Quem diria que um blog, sem premissa nenhuma, somente movimentado pela minha paixão por cinema, fosse chegar a crítica de número 200. E, para comemorar esta postagem tão especial, esperava que eu assistisse um filme bom. E foi isso que realmente aconteceu! "UP - Altas Aventuras" é magnífico! Os estúdios Disney/Pixar provam, mais uma vez, do que são capazes. Quando vamos assistir a um filme de animação deste estúdio, é certo que a animação será uma magnífica experiência cinematográfica. As animações da Disney/Pixar vão mais além do que apenas uma simples animação, para toda a família assistir juntos, elas prezam pelo emocional, e conseguem emocionar como um outro filme interpretado por pessoas humanas. Enfim, na minha lista dos melhores filmes de animação, "UP - Altas Aventuras" ocupa o segundo lugar da minha lista, sendo rebaixado somente por "Wall - E", que para mim, é quase que insuperável. Como sempre, os filmes D/P (Disney/Pixar) se superam e melhoram cada vez mais em termos técnicos, como computadorização, som, mixagem de som e dublagem. Na verdade, não é só com os aspectos técnicos que as animações da D/P, vão se superando. Elas também usam os erros das outras animações para não errarem daquele mesmo jeito. Incrível! Os personagens de "UP - Altas Aventuras" são muito bem desenvolvidos, e cada um consegue, do seu jeito, manifestar-nos emoções de algum tipo. Sejam elas, pena, tristeza, alegria, risos, agonia, entre outras muitas emoções... Tudo nesta animação se encaixa numa perfeita harmonia, formando assim, um ótimo exemplo do gênero animação. O filme conta a história de um senhor que, decide realizar o sonho de vida de sua mulher, quando a mesma morre. Este sonho era encontrar uma floresta secreta, povoada por animais diferentes, e lá, fixar sua casa. Quando chegam lá, encontram outros seres, e entram em perigo extremo. Vale muito a pena assistir a este filme. Ao final da sessão, quando as luzes se acenderam, este filme foi aplaudido, e com razão!



Gênero: Animação
Duração: 96 min.
Ano: 2009

199. A Pantera Cor de Rosa 2

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Com certeza, "A Pantera Cor de Rosa", é muito superior, em qualidade, do que "A Pantera Cor de Rosa 2". Não sei se é porque a premissa do primeiro ainda era uma coisa nova, ou se era melhor devido a Beyoncé Knowles, que sou fã, fazer parte do elenco, não sei. Este segundo filme é fraco, em roteiro, mas é bom em comédia, com piadas e diálogos, pode-se dizer, até "inteligentes", pois se uma pessoa que não estiver entretida com o filme, não vai entender as piadas que nele contém. Mas uma vez, Steven Martin faz parte do elenco, como o inspetor, Clouseau. Também faz parte do elenco, Andy Garcia, que faz o papel de um membro do grupo de espionagem, e ainda, Jean Reno, com aquela mesma cara de... sei lá, ainda não consegui decifrar. Este filme não surpreende, na sua parte técnica, e até mesmo nos atores, que tentam forçar um sotaque parisienses, mas não conseguem. Então, "A Pantera Cor de Rosa 2" decepciona em roteiro, e até um pouco, em atores(confesso que esperava algo muito melhor vindo de Steven Martin e de Andy Garcia), mas este filme acerta em piadas, e acerta muito nisso. Até vale a pena!



Gênero: Comédia
Duração: 92 min.
Ano: 2009

198. Os Exêntricos Tenembaums

sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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Relacionamento familiar é um tema muito abrangente, que possibilita grande criatividade e estravagância, mas tem de ser tratado pela melhor maneira possível, pois é um assunto muito delicado, e algum deslize, o filme já deixa de ser o mesmo. Há diretores que optam por retratar este assunto de forma triste, dramática, outros o tratam normalmente, mas cuidadosamente, e outros, ainda, o tratam de forma engraçada, divertida, cômica. É a este estilo, divertido, que se segue "Os Exêntricos Tenembaums". Adoro ver Ben Stiller e Owen Wilson trabalhando juntos, e aqui, neste filme, tive o privilégio de assisti-los contracenar. Ambos estão muito bem. A parte técnica do filme, a fotografia, a edição, a montagem, etc, e o estilo que ele assume são peculiares, e dão mais créditos ao filme. Mas, o mais forte do filme, é o roteiro, que apesar de cômico, consegue ser dramático quando precisa ser, consegue nos manifestar emoções quando deve fazê-lo, e ainda consegue, muito bem, contar uma história dividida em várias outras histórias. Temos, como em todas as famílias, um problemático, um louco de amor, uma mãe zelosa, um pai superprotetor, um trapaceiro, etc. Na verdade, "Os Exêntricos Tenembaums", é um filme muito pessoal, onde você consegue se encaixar em algum personagem da trama. Muito Bom!



Gênero: Comédia
Duração: 103 min.
Ano: 2001

197. Loucademia de Polícia

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Hoje, o gênero comédia pastelão deixou de ter, como principal objetivo, satirizar algo de forma inteligente, para dar espaço a somente palhaçadas ridículas e sem sentido! Infelizmente, este gênero se perdeu. Mas claro, se você procura uma legítima comédia pastelão, você terá que procurar nos acervos mais antigos (principalmente abaixo de 2000), que ai sim, você encontrará algo digno, que não o chame de tolo e retardado. "Loucademia de Polícia" é isto, um clássico do gênero comédia pastelão, que consegue nos fazer rir, sem insultar nossa inteligência, sem precisar usar palavrões, drogas, sexo, ou extrema violência, e sim, usando piadas inteligentes, que conseguem fazer rir, ainda mais do que estes filmes deste mesmo gênero de hoje. O roteiro não é tão forte, mas neste gênero, não é preciso ter roteiro muito bem elaborado, somente precisa-se ter criatividade, e isto, com certeza, "Loucademia de Polícia" possui.Vale muito a pena assistir a este filme, para se distrair, se divertir e rir um pouco. Se você quer conhecer realmente como é o gênero comédia pastelão, então, você deve procurar filmes mais antigos, não os da atualidade.



Gênero: Comédia
Duração: 96 min.
Ano: 1984

196. Missão Babilônia

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Sabe quando um filme é ruim, mas os produtores do filme nem percebem que o mesmo será tão ruim assim, e investem nele demais, achando que ele vai "bombar"? É exatamente isto que acontece em "Missão Babilônia" que foi, erroneamente, adorado e vira depósito de confiança dos produtores. Este filme é um completo fracasso! Ele chega ao fundo do posso, e consegue cair mais ainda! Mas, primeiro, vamos começar pelo menos ruim, para depois chegarmos no pior deste filme. Começando pela parte técnica, que conta com efeitos especiais bons, uma fotografia razoável e uma direção de arte péssima, tentando criar um ambiente futurístico, mas não conseguindo. Depois, temos o roteiro, que em idéia, não em execução, até daria um bom filme. Logo atrás vem o ator principal: Vin Diesel, e uma de suas piores interpretações. E por último, como se não bastasse tudo isto, vem a pior parte, a pior de todas, a que acaba com o filme, que são os cortes. Este filme teria, inicialmente 160 min. de duração, mas, não sei porque, a distribuidora obrigo-os a cortar 70 min. de projeção, deixando o filme com 90 min. Mas o problema, é que houve cortes demais, daí, algumas coisas são tão cortadas, que mal conseguimos entende-las, e, ainda, o filme não consegue se evoluir de forma adequada, deixando espaço somente, para as cenas de ação, que ocorrem uma atrás da outra, quase sem intervalo de tempo nenhum. Horrível! Só gostaria de entender o porque de a Fox boicotar desta maneira o filme.



Gênero: Ação
Duração: 90 min.
Ano: 2008

195. Velozes e Furiosos 4

terça-feira, 15 de setembro de 2009
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Certo, mais um filme da franquia "Velozes e Furiosos", franquia esta que parece mais um enorme filme dividido em 3 partes, pois nos três primeiros da série, vemos somente corridas, carros tunados e modificados e mulheres. Mas, já havia enjoado, então surge o quarto filme da série, que inova, e renova a série. As corridas, que antes tomavam quase todo o filme, passam agora, a serem economizadas, somente entrando em cena quando necessárias. Carros tunados e modificados? Ainda continuam, mas sem muita frequência, ao contrário do que acontecia nos outros filmes. Mas, a maior inovação que "Velozes e Furiosos 4" traz, é a história, que deixa de lado, o roteiro baseado somente nas corridas, e passa a dar lugar para um roteiro com um pouco mais de história, o que é um fato muito louvável, vindo desta série. Claro, como sempre, para manter um pouco as raízes da série, ainda se preservam um pouco de corridas, de carros, de mulheres, e até a trilha sonora, composta por somente raps. Vin Diesel, está horrível, fato que era de se esperar. A parte técnica, se supera em relação aos seus anteriores. Enfim, estava na hora de a franquia "Velozes e Furiosos" se renovar de alguma forma, e "Velozes e Furiosos 4" é esta forma.



Gênero: Ação/Aventura
Duração: 107 min.
Ano: 2009

194. Sonhos

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Simplesmente fantástico! Uma obra-prima japonesa! É assim que posso descrever "Sonhos". Akira Kurosawa dirige, de forma genial, este clássico, o que era de se esperar, levando em conta que ele é o melhor diretor japonês que o cinema oriental já presenciou. Kurosawa, com este filme, entra para a minha lista dos dez melhores diretores de todos os tempos. Akira escolhe, primorosamente, retratar e levar ao público um pouco mais da história japonesa e até um pouco mais das lendas e crenças deste mesmo povo. Brilhante idéia! Notem que, em alguns temas, Kurosawa retrata de forma irônica, as vezes exagerada ou até irrealista e fantasiosa demais, mas com isto, ele quis comparar o mundo em que vivemos com um mundo imaginário. Coisa de gênio! Os atores são ótimos, a movimentação da câmera é incrível, a parte técnica é impecável. Destaca-se neste quesito, a fotografia, que adquire contrastes no episódio de Van Gogh, e tons sem vida, mortos, em temas mais tristes. Aliás, Martin Scorssese faz uma ponta no filme, como Van Gogh, mas sua aparição é tão pequena, que nem conseguimos vê-lo direito. O figurino do filme também é totalmente adequado, belo, e consegue criar mais realidade. A direção de arte de "Sonhos" também é impecável, ao tentar criar cenários gigantescos, e as vezes pequenos, com uma veracidade incrível! Magnífico! Coisa de gênio!



Gênero: Drama
Duração: 119 min.
Ano: 1990

193. O Melhor Amigo da Noiva

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Podemos dizer que "O Melhor Amigo da Noiva" é uma cópia escacarada do filme "O Casamento do Meu Melhor Amigo", de 1997. Certo, somente por isto já podemos deduzir, que o roteiro não será tão forte, pois se fosse forte, não optaria por copiar a idéia de outro filme. Ok, mas o filme, é bom? No máximo, consegue fazer-nos passar o tempo. Se passam minutos e mais minutos de fatos totalmente previsíveis, que não nos fazer sentir emoção nenhuma. Na verdade, o filme tem roteiro tão fraco, que não consegue passar emoção nenhuma. Mas, o mais estranho é que, mesmo tendo um roteiro fraco, o filme consegue nos fazer passar o tempo. Atualmente, muitas comédia românticas (a maioria) perderam o verdadeiro espírito de um gênero como este, que é divertir e ser emocionante. Gostaria de ver mais filmes de comédia romântica do mesmo nível de antigamente. "O Melhor Amigo da Noiva" é uma comédia romântica clichê, sem emoção, com a mesma história de sempre, com atores que se esforçam para passar uma boa impressão (que muitas vezes não da certo), uma parte técnica extremamente comum, enfim, nada de mais.



Gênero: Comédia Romântica
Duração: 101 min.
Ano: 2008

192. Um Convidado Bem Trapalhão

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Confesso que, por falha minha, não assisti a maioria dos filmes de Peter Sellers, mas agora, vou, com certeza, procurar mais filmes deste excelente ator. É incrível o desempenho de Sellers neste filme. O maior acerto do filme reside no roteiro, bem conduzido e original do filme, que se passa, mais ou menos, 85 % na festa. O filme é avançado em todos os sentidos, tanto na parte técnica quanto na parte teórica e prática. As atuações são impecáveis, e ainda, o filme consegue ser muito engraçado. A originalidade do filme é que o deixa engraçado. E o mais interessante no filme, é que não temos só a história, a trama do personagem de Sellers no filme. Não. Temos também a trama, igualmente original, do garçom, da filha do anfitrião da festa, com o elefante, da moça que Sellers gosta, e, claro, a do próprio Sellers. O jeito que os personagens se desenvolvem durante a trama é incrível, coisa que muitos filmes tentam, mas não conseguem. Notem que no início da trama, o garçom estava totalmente lúcido, e ao longo da projeção, foi se embriagando. "Um Convidado Bem Trapalhão" é um clássico da comédia, magnífico!



Gênero: Comédia
Duração: 95 min.
Ano: 1968

191. O Conde de Monte Cristo

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"O Conde de Monte Cristo" é uma grande decepção! Decepção em todos os sentidos. Até agora, não entendo porque este filme conseguiu ficar conhecido e reconhecido pelas pessoas, sendo que, há muitos outros filmes que mereciam ser reconhecidos e não foram. Na verdade, "O Conde de Monte Cristo" é um filme sobre vingança, mas não parece. Parece mais um filme água com açúcar, sem gênero, horrível. O grande problema, é que até a vingança chegar, já se passou muito tempo de filme, tempo este ocupado por cenas, muitas vezes inúteis, colocadas ali, somente para aumentar a duração do mesmo. A parte técnica não é tão boa quanto era de se esperar, somente as lutas são bem coreografadas, mas só. Não assisti o clássico de 1934, mas espero que seja muito melhor do que esta refilmagem. Podemos perceber o descontrole dos ângulos da câmera, que é muito comum, e não nos reserva nenhuma surpresa. Os atores também não são nada bons. Um fracasso! Ruim! Me decepcionei muito com este filme, e ainda por cima, eu esperava alguma coisa dele. Não vale a pena.



Gênero: Aventura
Duração: 131 min.
Ano: 2002

190. Hannibal

domingo, 13 de setembro de 2009
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Admiro muito os trabalhos de Ridley Scott. Acho que o diretor dirigiu alguns filmes que se eternizaram na história do cinema (alguns por merecimento, outros não), como o magnífico "Alien - O 8 Passageiro", e o fraco, "Gladiador". E agora, Scott dirige "Hannibal". Foi horrível a troca de atrizes para interpretar a personagem da investigadora, interpretado anteriormente por Judie Foster, e agora por Julianne Moore. Na minha opinião, Foster combinou muito mais com o papel, não desprezando Moore que já fez papéis incríveis, como em "Magnólia". Com certeza este é o filme mais violento da série, embora a violência apresentada nele, não é nada horrendo. A parte técnica é muito boa, essencial para a história, pois não seria muito bom criar um cérebro de um personagem de forma mal feita. O filme até consegue criar suspense, mas claro, nem se compara a "O Silêncio dos Inocentes", que se desenvolvia melhor, e criava mais suspense, sem precisar usar tanta violência como "Hannibal" usa. Enfim, este filme é até bom, nada de mais, mas consegue divertir. Com certeza não é como aqueles dois filmes que citei logo no começo desta crítica, que ficaram marcados na história do cinema.



Gênero: Suspense
Duração: 130 min.
Ano: 2001

189. Se Beber, Não Case

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Como um filme com praticamente premissa nenhuma, consegue ser tão bom, e nos surpreender? Pelo seu hilário, ótimo, original e exótico roteiro. O mesmo é o fator mais importante do filme. Na verdade, é o que dá mais crédito ao filme. Ele é simplesmente hilário e fantástico, com cenas absurdas, mas divertidas. Com cenas tão improváveis, mas tão improváveis, que isto é que nos faz rir. Quando pensamos que a situação não tem como piorar, o roteiro nos espera com uma surpresa a mais. Incrível! Fabuloso! Uma das melhores (se não a melhor) comédia do ano! Uma grande surpresa! O trio principal do filme se encaixa muito bem, numa sincronizada harmonia, onde a falha ou a falta de um ator ou personagem é coberta pelo outro. Ou seja, um ator completa o outro, e isto é muito bom! A parte técnica do filme é simples, mas consegue exercer muito bem o seu papel no filme. Somente há um erro em "Se Beber, Não Case": as músicas. Não que sejam chatas, pelo contrário, as músicas que tocam no filme são músicas muito boas, mas o problema é que elas não foram bem empregadas. No começo, somos entupidos de músicas, de diferentes gêneros, diferentes cantores e ritmos, o que prejudicou um pouco o filme. Mas não a ponto de o deixá-lo mais inferior.



Gênero: Comédia
Duração: 100 min.
Ano: 2009

188. Watchmen

quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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O mais interessante de "Watchmen", é que o mesmo trata os heróis de sua trama, como pessoas normais, comuns. Pessoas que sofrem, se angustiam, choram, riem, se divertem, fazem brincadeiras e piadas... Enfim, humaniza, como devia, os heróis. É por isso que este filme alcança a terceira posição do meu ranking de filmes de heróis. A primeira posição foi alcançada pelo magnífico "Batman - O Cavaleiro das Trevas", e a segunda, por "Superman - O Filme", de 1978. É incrível o talento e a capacidade do novato Zack Snyder como diretor, antes eu o subestimava. Não li nenhuma edição dos quadrinhos de Watchmen, então não posso dizer se o filme foi fiel ou não aos gibis. A fotografia do filme é impecável. Seria uma decepção se não concorresse ao Oscar 2010. Na verdade, não é só a fotografia que é boa, na parte técnica, ela é só a melhor coisa da parte técnica, a que mais se destaca, mas toda a parte técnica é ótima. Também se destaca na parte técnica a excelente direção de arte do filme, que tem o objetivo de retratar um mundo alternativo de 1985. Pra mim, um dos melhores filmes de super-herói que eu já assisti. Vale a pena conferir!



Gênero: Aventura/Ficção Científica
Duração: 163 min.
Ano: 2009

187. Solaris

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Sou fã de Steven Soderbergh, e ainda mais, para melhorar, ele se juntou com outro diretor que admiro muito, que é James Cameron, para fazer a refilmagem do filme de 1972, "Solaris". Este filme divide muitas opiniões. Alguns consideram um filme horrível, sem nexo, nem sentido, e outros (os que entenderam), consideram um filme maravilhoso. Eu faço parte da segunda opinião. Achei o filme um ótimo exemplo de roteiro. Na verdade, "Solaris" (a refilmagem de 2002), possui uma história que nos dá uma lição de moral. Uma história muito profunda, que explora a mente humana, os sentimentos humanos, enfim, o ser humano e suas atitudes. Steven Soderbergh dirige, e James Cameron produz esta ficção. Gostaria de vê-los mais vezes trabalhando juntos. George Clonney também está ótimo em sua interpretação, uma das mais difíceis de sua carreira. A parte técnica também é sem dúvida, ótima, em quesitos de efeitos visuais, fotografia, direção de arte, som, etc. Enfim, para os que não entenderam o filme, não custa reassistí-lo, pois eu acho que quem não gostou de "Solaris" foi porque não entendeu, então quem não gostou, deveria reassistir e entender, dai sim, acho que eles gostariam e apreciariam este filme.



Gênero: Ficção Científica
Duração: 95 min.
Ano: 2002

186. Loucas Por Amor, Viciadas Em Dinheiro

terça-feira, 8 de setembro de 2009
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Há filmes em que você vibra com algum acontecimento, ou com alguma cena, alguma "sacada" que o filme nos oferece, e você também fica chateado, e, às vezes até bravo, de tão ruim que o filme vai se tornando, mas logo, surge uma cena boa, e assim, o filme vai se seguindo... Este estilo de filme, é chamado, popularmente de filme "montanha russa", pois há momentos em que o mesmo alcança um ótimo conceito, e, em outros momentos, o filme alcança um péssimo conceito. Pois bem, "Loucas Por Amor, Viciadas Em Dinheiro", é um exemplo de filme "montanha russa". Um fato louvável neste filme, é o elenco, que, vindo dos personagens principais, formam um ótimo trio. Queen Latifah está bem, assim como Katie Holmes, mas é Diane Keaton que rouba a cena, com sua maravilhosa interpretação cômica. O mais engraçado é que este trio tão diferente (uma pessoa nova, uma de meia idade, e outra com idade mais avançada), consegue criar uma harmonia incrível! Mas, para compensar este ponto positivo, temos um ponto horrivelmente (nem sei se esta palavra existe) horrendo, que é a parte técnica. A mesma é extremamente antiquada, com efeitos usados nos anos 80, e o problema é que não era para dar impressão de antigo, mas o filme que é de 2008, aparenta ser de 1988. Realmente um filme "montanha russa"!



Gênero: Comédia
Duração: 104 min.
Ano: 2008

185. Anjos e Demônios

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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"Anjos e Demônios" é totalmente ao contrário de "O Código da Vinci", nem parece ser uma continuação do mesmo. Se em "O Código da Vinci", a história era complexa, era um filme polêmico, "Anjos e Demônios", é totalmente diferente. A história, o roteiro não é tão bom quanto o anterior, os temas não são tão aprofundados como deviam, prejudicando muito o filme. Tom Hanks, combinou com o papel, apesar de não estar tão bem quanto era esperado. Seu papel é muito superficial, ao contrário de "O Código da Vinci", que aprofundava um pouco mais o personagem. É visível a diferença de qualidade entre estes dois filmes. Nunca li nenhum livro da série que Dan Brown escreveu, somente assisti os filmes que fizeram a versão cinematográfica dos livros. A parte técnica é ótima, em todos os aspectos, como já aconteceu no filme anterior. Enfim, "Anjos e Demônios" é muito inferior a "O Código da Vinci" e é um filme bem mediano. Esperava muito mais!



Gênero: Suspense
Duração: 146 min.
Ano: 2009

184. Gran Torino

domingo, 6 de setembro de 2009
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Após dois anos parado, o veterano Clint Eastwood volta à ativa, dirigindo dois filmes, "A Troca" e "Gran Torino", sendo que, destes dois, somente o segundo foi dirigido e interpretado por ele. Acho que tenho uma opinião contrária a muitas outras pessoas que assistiram à este filme. Muitas pessoas consideram "Gran Torino" um fracasso, mas eu considero um filme bom. Claro que não é o melhor filme de Eastwood, mas também não é pior de Eastwood. Este filme não passa do conceito de bom, pois poderia ser muito melhor, mas até que ele consegue cumprir bem o seu papel, e entreter. Mas agora, falando um pouco de Clint Eastwood... ele está bem? Pode-se dizer que sim, ele consegue tranquilamente passar a impressão de uma pessoa de idade extremamente preconceituosa, arrogante e mal humorada, mas que no fundo têm amor e só precisa de alguém para lhe dar atenção. A exploração do personagem de Clint é muito bem feita. Na primeira parte do filme, quando ele ainda é preconceituoso, achamos horrível suas atitudes, mas não podemos julgá-lo, pois ele não possui uma família que lhe apoia, e porque ele é uma pessoa antiquada. A parte técnica é comum, nada de mais. Enfim, "Gran Torino", é um filme que consegue divertir.



Gênero: Drama
Duração: 116 min.
Ano: 2008

183. Tempos Modernos

quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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A sensação das épocas de 30 e 40, era com certeza, Charlie Chaplin, que conquistava seu público sem a necessidade de falar. Ele conseguia passar a emoção e até mesmo as falas dele através de sua interpretação. Somente mais tarde, ele foi obrigado a começar a apresentar sua voz em seus filmes. Charlie Chaplin dirigiu, escreveu, produziu, criou a música e atuou em "Tempos Modernos", um dos maiores clássicos de Chaplin. Neste filme, Chaplin consegue muito bem, desenvolver a história e passar emoções de tristeza, alegria e agonia. Claro, a comédia que reside no filme, é uma comédia pura, livre de malícias e segundas intenções, até porque foi criada em 1936, mas mesmo assim, consegue arrancar de nós, espectadores, algumas rizadas. Claro, nada hilário, mas consegue, e muito, divertir! O filme, até pode-se dizer, era avançado, em aspectos técnicos, para a época. Bem, não há muito o que falar de Charlie Chaplin, pois todos já sabem que ele foi um gênio, que conseguia conquistar o público com sua simplicidade, seu jeitinho, e sua pureza, livre de malícias. O clássico, "Tempos Modernos" é a prova disto.



Gênero: Comédia
Duração: 87 min.
Ano: 1936

182. Elefante

quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Sou fã do diretor Gus Van Sant. Na verdade, virei fã deste diretor após assistir "Elefante". Van Sant fez filmes horríveis, como "Encontrando Forrester", e também fez filmes bons, como "Gênio Indomável", mas nenhum filme do diretor conseguiu alcançar a magnitude que é "Elefante"! Neste filme, o diretor chega ao ponto máximo de sua carreira. Tão máximo, que me fez virar fã do mesmo! Incrível! Gus Van Sant nos apresenta a tragédia que ocorreu na escola americana, Columbine School, onde dois estudantes mataram e incendiaram quase toda a escola. Tudo no filme se encaixa perfeitamente e Van Sant foi feliz em tudo o que ele empregou no filme, todos os detalhes, enfim, realmente tudo! Desde a trilha sonora, a fotografia, a direção de arte, o roteiro, e claro, a própria direção do filme. É interessante notar nos detalhes e na narrativa do filme, que consegue interligar a vida de cada estudante perfeitamente. Também foi ótima a escolha do diretor de empregar no filme, um estilo mais lento, com a câmera seguindo os personagens pelos corredores, lentamente. Os atores, se notarem, são desconhecidos, mas conseguem provar que mesmo desconhecidos, conseguem atuar muito bem! E, por fim, chegamos a tragédia, que é apresentada de forma imparcial. O filme não se preocupa em mostrar que aquilo é errado, e muito menos que é certo, deixando o espectador fazer esta análise. Incrível! Gus Van Sant se superou neste filme!



Gênero: Drama
Duração: 81 min.
Ano: 2003

181. Che

terça-feira, 1 de setembro de 2009
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Admiro muito o trabalho de Steven Soderbergh, principalmente em dramas, gênero onde o diretor obtém mais êxito. Soderbergh decide levar às telas a história do revolucionário Che. Em "Diários de Motocicleta", somos apresentados a uma aventura que Che fez, com seu companheiro, e aqui, em "Che", somos apresentados ao que ele fez depois desta aventura... uma revolução! O filme conta com a impecável atuação de Benicio Del Toro, como o revolucionário, e até com uma participação especial de Rodrigo Santoro, ator brasileiro, que está honrando-nos com sua interpretação muito boa. A fotografia do filme também merece destaque. Granulada e preta e branca na cidade, e meio envelhecida na floresta. A direção de arte do filme é impecável também. O estilo de câmera empregado por Soderbergh é totalmente cabível e ajuda muito no decorrer da trama e do filme. Muito bom! Vale a pena conferir "Che", que considero uma continuação de "Diários de Motocicleta", mas claro, com atores diferentes, diretores diferentes e com histórias e estilos diferentes.



Gênero: Drama
Duração: 131 min.
Ano: 2008