262. Uma noite Fora de Série

quarta-feira, 21 de abril de 2010
Postado por Selton Dutra Zen 1 comentários

atores que se combinam. E geralmente, um filme com eles, se torna sucesso. É o caso de Steve Carell e Tina Fey, em "Uma Noite Fora de Série". Junte dois atores carismáticos, um roteiro hilário e uma produção bem executada e você conseguirá criar um filme muito bom! É exatamente isto que acontece nesta produção. Acima de tudo, "Uma Noite Fora de Série" é um filme objetivo, vai direto ao ponto, sem enrolar e nos faz chorar de tanto rir! Há três cenas (as quais não irei revelar), que são hilárias. Só estas cenas já compensam o valor do ingresso. Mas claro, o filme possui muitos outros pontos positivos, como o roteiro, muito original, e o elenco, composto por Steve Carell e Tina Fey, como a dupla principal. Carell e Fey se encaixam muito bem. Já nos coadjuvantes, temos Mark Wahlberg e Ray Liotta, e uma pequena ponta do vocalista do grupo Black Eyed Peas, Will I Am. Mas quem realmente rouba a cena são o casal protagonista, o que é um fato louvável, levando em conta que os protagonistas principais devem cativar o público, e levar o filme. Perto de Carell e Fey, os outros coadjuvantes não são nada. Enfim, vou encerrar minha crítica por aqui, e fica a critério de vocês assistirem ou não. Mas o meu conselho e a minha opinião é: Não perca tempo, corra até o cinema, compre ingressos e assista a "Uma Noite Fora de Série". A história: Um casal, a procura de uma noite romântica, se passa por um outro casal, para poder conseguir uma mesa em um restaurante. Mas eles não sabem que o casal que eles estavam se passando, estava metido com criminosos e chantagens. Então, eles tem que provar que não são este casal. Incrível!



Gênero: Comédia
Duração: 90 min.
Ano: 2010

261. Noivas em Guerra

quarta-feira, 14 de abril de 2010
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Há poucos dias, em minha crítica do filme "O Casamento de Rachel", elogiei Anne Hathaway pela sua interpretação. E é com grande pesar que digo que Hathaway me decepcionou. Achava que ela estava progredindo, amadurecendo, mas, depois de assistir a "Noivas em Guerra", começo a me questionar, se o que falei estava realmente correto. Se em "O Casamento de Rachel" ela está muito mais madura, em "Noivas em Guerra", ela regride a interpretações superficiais, em certos momentos exageradas, e em outros, sem emoção. Seria então a personagem que ela assume? Será que Hathaway só consegue ter bom desempenho nas telas, com personagens mais profundos? Ou será que Anne está realmente regredindo? Agora é só esperar "Alice no País das Maravilhas" para me certificar se o problema é ela ou o papel (ou talvez ambos). No elenco, contracenando com Hathaway, vemos Kate Hudson, que na minha opinião, está sem carisma algum (se é que algum dia ela teve). Embalado por um roteiro tão ruim, com uma história tão vaga, que em alguns momentos, chega a ser ridículo. O filme possui cenas completamente dispensáveis, que, claramente estão presentes por um único motivo: aumentar a duração do filme, sendo que ao final da edição, o filme possua 89 minutos, que nos dá a impressão de que aparentemente, o filme seja curto, mas o mesmo se torna longo, tamanha sua chatice. Talvez se o filme possuísse uns 70 minutos de duração (com créditos), ele fosse ao menos aturável. E, para fechar com chave de ouro, "Noivas em Guerra" possui um lado técnico horrível. Com direito a uma péssima fotografia, com ângulos de câmera mal planejados e a uma péssima edição, com efeitos absurdamente antiquados. Enfim, "Noivas em Guerra" não vale nem o preço de uma locação. A desculpa para o filme existir... quero dizer, o roteiro, conta a história de duas grandes amigas que, por um erro no agendamento, as duas tiveram seus casamentos marcados para a mesma data, a mesma hora, e no mesmo local. Por nenhuma das duas querer ceder o dia do seu casamento, as duas começam uma briga, uma tentando arruinar o casamento da outra. Horrível! Possivelmente o pior filme de Anne Hathaway.



Gênero: Comédia
Duração: 89 min.
Ano: 2009

260. O Casamento de Rachel

sábado, 10 de abril de 2010
Postado por Selton Dutra Zen 2 comentários

Anne Hathaway tem sua carreira recheada de filmes com apelo mais comercial, filmes mais divulgados. Mas claro, há algumas exceções, como "O Segredo de Brokeback Montain", "Garotas Sem Rumo", e "O Casamento de Rachel". Neste filme, nota-se que Hathaway está muito mais madura, mais experiente. Em "O Casamento de Rachel", ela larga a pose, sai dos saltos, dando lugar a uma aparência, em certos momentos horrível e a um cigarro que, constantemente permanece em sua boca. A personagem que ela interpreta é muito mais humana. Ela deixa de ser uma simples detetive (não desmerecendo esta profissão), uma caipira, ou uma mulher que faz de tudo para conseguir conquistar a chefe, para ser uma mulher real, que possui erros (alguns fatais e irreparáveis), que possui vícios e que possui crises. Na verdade, este papel, tão complexo, serviu de teste para Anne Hathaway. E ela, com certeza, passou. E com louvor! Com certeza uma das melhores (se não a melhor) atuações da carreira dela. Deixando Hathaway um pouco de lado... o diretor Jonathan Demme possui três filmes de que gosto muito: Em primeiro lugar, o meu preferido, "O Silêncio dos Inocentes", que reassisti a pouco tempo e percebi que é a obra prima de Demme. Em segundo lugar, empatado com o terceiro colocado (ou seria segundo também?), está "Filadélfia", um drama inesquesível, recheado de cenas gloriosas. E em segundo lugar (empatado com "Filadélfia"), está "O Casamento de Rachel". Jonathan Demme, assume um estilo diferente de todos os seus outros filmes. Desta vez, em vez de possuir uma fotografia clássica, com câmera parada e fades (in e out), Demme opta por levar às telas um estilo mais cru, realista e dramático. Apesar de sair dos parâmetros do diretor, acho que este estilo combinou muito bem com a trama. Uma vez que a mesma é dramática, e nos apresenta um caso que pode acontecer com qualquer família, qualquer pessoa normal. Enfim, filme tecnicamente impecável. Elenco primoroso. E, como já é de praxe de um filme de Jonathan Demme, recheado de cenas incríveis. Há cenas em que cheguei a me arrepiar! Incrível! Esta mais recente produção de Jonathan Demme conta a história de uma mulher, viciada, que vai ao casamento de sua irmã, Rachel. Mas esta reunião familiar se torna extremamente dramática para todos. Vale muito a pena!



Gênero: Drama
Duração: 114 min.
Ano: 2008

259. A Mulher Invisível

segunda-feira, 5 de abril de 2010
Postado por Selton Dutra Zen 0 comentários

Confesso que me sinto completamente desconfortável quando o roteiro, a história, de um filme muda drasticamente, no meio dele. Me sinto desconfortável porque ao meu ver, é um sinal de que o roteirista é inexperiente, pois não consegue ligar um fato ao outro de maneira melhor, então opta por mudar de repente, sem mais nem menos, o filme todo. Temos assim a impressão de que estamos assistindo a dois filmes. Claro que não estou falando de filmes como "Psicose", onde Hitchcock e seu roteirista exploram ao máximo os personagens e a trama precisava, com certeza se encaminhar por outro rumo. Mas a diferença de obras-primas como "Psicose" e filmes como "Hancock" (um bom exemplo de filme, que na metade, muda completamente a história), é que "Hancock", ao mudar totalmente o filme, mudou totalmente a sua ideia e a ideia do espectador, já "Psicose" continuou com sua ideia fixa. Além de inexperiente, as vezes sinto que o roteirista possui falta de criatividade, ou seja, quando suas ideias acabam, ele simplesmente muda completamente o roteiro. Infelizmente, "Uma Mulher Invisível" possui este erro: até a metade do filme, presenciamos uma história, e depois, ela muda completamente. Me decepcionei quando o filme se encerrou. Ao final das contas, não é um filme, mas sim mediano. Possui um erro fatal, capaz de condenar toda a produção: um roteiro mal escrito. O mesmo possui o erro que citei acima, além disto, não consegue criar comédia, algo que este filme prometia. Se tirarmos o roteiro, vemos um filme incrível! Uma ótima direção, parte técnica muito boa, e um elenco primoroso que conta com Selton Mello, como sempre, ótimo, Luana Piovani, Vladimir Brichta, Fernanda Torres (atriz que sou fã) e com ponta de Karina Bacci, e Marcelo Adnet. Enfim, tinha capacidade de ser bom, mas devido ao roteiro se torna mediano. O filme conta a história de um homem que se separou da mulher e cria uma mulher perfeita, mas com um problema: ela não existe. Ele se apaixona por ela, mas a relação dos dois pode ficar perigosa. "A Mulher Invisível" até consegue passar o tempo, mas não é nada especial.



Gênero: Comédia
Duração: 105 min.
Ano: 2009