Michael Moore é um dos documentaristas mais influentes da atualidade (se não o mais influente). Ele possui um jeito único de documentar. Seus filmes possuem algumas características marcantes, como a ironia, que é uma constante nos filme de Moore, mas claro sem exageros, simplesmente uns alívios cômicos de humor negro que dão um diferencial as suas produções. Além da ironia, seus documentários independentes possuem a medida certa de drama e informação, não os deixando maçantes e melodramáticos demais. E um dos temas mais explorados por Moore ao longo de sua carreira é o governo americano e o modo com que age e prejudica os cidadãos. Então, "Capitalismo - Uma História de Amor" acaba se tornando um prato cheio para Michael, por abordar o lado B do sistema capitalista promovido pelo governo norte americano como a solução dos problemas de todos e a transição para uma vida longe de pobreza. Este mais novo longa do cineasta traz muitas referências ao primeiro filme do mesmo: "Roger e Eu". Além de rediscutir tópicos de "Roger e Eu", Moore constantemente insere imagens e o comenta. Como de praxe, a temática do filme é explorada a fundo e dela surgem mais uma dúzia de incógnitas que ao longo da projeção serão discutidas e não necessariamente respondidas. Será que o capitalismo é tão bom assim? Será que ele favorece a todos? Porque constantemente pessoas são despejadas de suas casas nos E.U.A? Porque os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres? Porque empresas são obrigadas a fechar e deixar milhares de pessoas desempregadas? Porque jovens são presos sem necessidades e levados à um centro de reabilitação "modelo" para jovens? Tudo isto é concluído com um final magnífico, como é costumeiro de Moore. "Capitalismo - Uma História de Amor" é um soco na cara de qualquer norte americano, como qualquer outro filme do genial Michael Moore! E levando em conta que vivemos em um país capitalista, não deixa de ser um soco na nossa cara também!
(Muito bom)
Gênero: Documentário
Duração: 127 min.
Ano: 2009
Marcadores:
Críticas
1 comentários:
Estou para fazer uma critica desse filme, realmente muito bom. O Moore faz bons documentários sempre.
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