Quando dizem que a propaganda é a alma do negócio, estão certos. Muitos filmes lucram, não por sua qualidade, mas pela expectativa que criaram nas pessoas, usando o marketing, para assisti-los. Este é o caso de "Alice no País das Maravilhas", a mais nova adaptação do conto de Lewis Carroll, dirigido por Tim Burton, que já dirigiu filmes magníficos, como "Edward - Mãos de Tesoura", "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas" e "A Noiva Cadáver", que agora nos apresenta a um filme mediano. Como já é de praxe de Burton, esta produção adquire um tom sombrio, com cores mortas. Aliás, a parte técnica de "Alice no País das Maravilhas" é impecável, a fotografia, intercala muito bem cores obscuras com cores alegres, para diferenciar a personalidade das duas rainhas. Os figurinos também são muito bem concebidos, vale ressaltar o figurino de Johnny Depp, como o Chapeleiro Maluco. O elenco, devo reconhecer, é recheado de estrelas, como Johnny Depp, que parece se adaptar muito bem ao papel, Helena Bonham Carter, como a Rainha de Copas e Anne Hathaway, que a pouco tempo escrevi sobre ela, na minha crítica do filme "Noivas em Guerra", e tenho que dizer que Hathaway não voltou a ser como em "O Casamento de Rachel", mas melhorou muito, comparado a "Noivas em Guerra". E, para finalizar: o roteiro. É ai que o filme erra. Na verdade, este filme é uma continuação a história original de Alice. Nesta mais nova adaptação do livro "Alice no País das Maravilhas", o Chapeleiro Maluco tem muito mais destaque, e podemos descobrir um pouco mais sobre Alice, sua vida, sua família e seu estilo. Mas, para estes prós, o roteiro também nos apresenta a muitos contras. Um deles por exemplo, é nos apresentar a uma história fraca, rasa, sem aprofundamento. Outro ponto negativo, em relação ao roteiro, é que história apresentada a nós é desinteressante, chata e clichê. Ou seja, toda a profundidade da obra de Lewis Carroll, é exterminada neste filme. Resumindo: Tecnicamente impecável, mas decepciona no roteiro. O mesmo narra a jornada, quando Alice volta ao país das maravilhas. Agora ela tem que impedir o domínio da Rainha de Copas. Me decepcionou.
Gênero: Aventura
Duração: 108 min.
Ano: 2010
Marcadores:
Críticas
Gênero: Aventura
Duração: 108 min.
Ano: 2010
2 comentários:
O enredo de Alice não ficou ruim. Deu sequencia natural a obra. Alice nos pis da mravilhas não é uma historia de suspense que tem que nos porender até o fim e fazer sentido absoluto no climax... é um conto infantil e simbolico. Carrol não escrevia com todas as letras era preciso ler nas entre linhas, e o filme da Disney seguiu fiel ao original. A historia de Alice é uma metafora para a puberdade e descoberta a adolecencia, não um triller de ação roteiristicamente progrmado. É previsivel se você fechar a sua mente pra imaginção, não se prender somente no que está sendo dito e mostrado na tela. Para compreender essa bela versão da classica historia da menina que vai para um mundo estrlaho e fasinate é preciso deixar-se levar pelas falas poéticas, admirar as cores da obra, contemplar o efeito do 3D... A magia do cinema vai alem do que se vê de imediato, e de uma cena atropelando a outra pra dar continuidade a um roteiro. É por isso que algumas pessoas não compreendem alguns filmes que tem linguagens não usuais.
Esse filme pode não ter agradado a todos, e tem amrketing de mias pro meu gosto (o grandem au do mundo moderno) mas conseguiu manter o encanto facinio e falta de sentido que deu origem ao genero "no sense"
;]
Lucas, concordo que o livro é repleto de simbologias e metáforas. Mas o que eu quero dizer é que este filme não soube aproveitar estas metáforas, tornando-se assim um filme vago, repleto de cenas esquisitas. Valeu pelo comentário! Abraços.
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