
O que mais admiro em filmes brasileiros (os bons) são os diálogos. Os mesmos são dinâmicos, curiosos,
originais, comentam vários assuntos, e conseguem se ligar bem, um dialogo a outro, e claro, tudo isto em uma naturalidade... Por isto, se um filme brasileiro tem
diálogos iguais ao que eu citei acima, já ganha pontos positivos, ao meu ver. Pois bem, "Divã" possui diálogos assim. Mas claro, não vou me estender muito nesta parte do filme, pois há vários outros pontos para comentar. Começando por
Lilia Cabral. Adoro esta
atriz, batalhadora, que conseguiu atingir o máximo de conceito e admiração, minha, na novela "A Favorita", exibida na rede globo. Então, eu já sabia do que
Lilia Cabral era capaz. Eu sabia que ela iria nos presentear com uma bela interpretação. E, claro, foi o que aconteceu. "Divã" é um filme
light, e, pode-se dizer, bipolar. Horas você ri, e em outras você se emociona, sendo pela delicadeza, com que o filme aborda um assunto tão
polêmico, pelo carinho que com que o filme é tratado e pela beleza que consta nos minutos de
projeção do filme. Beleza esta que, figura várias cenas de "Divã". Cenas lindas. E claro, para a criação destas cenas lindas, desta harmonia, foi preciso uma
ótima parte técnica que coopera com fotografia, música e edição. Na verdade, não são só as cenas que trabalha em constante harmonia, os
atores também. O elenco conta com, além de
Lilia Cabral,
Cauã Reymound e
Reynaldo Gianecchini. "Divã" possui um
ótimo roteiro, e, acima do
ótimo roteiro, uma
ótima direção, de José
Alvarenga Jr.. O filme é uma adaptação de uma peça teatral, e conta a história de uma mulher que vive infeliz com seu casamento, e decide se separar, e se aventurar pela vida, por amores e por aventuras.
Ótimo filme!
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