220. Divã

domingo, 8 de novembro de 2009
Postado por Selton Dutra Zen

O que mais admiro em filmes brasileiros (os bons) são os diálogos. Os mesmos são dinâmicos, curiosos, originais, comentam vários assuntos, e conseguem se ligar bem, um dialogo a outro, e claro, tudo isto em uma naturalidade... Por isto, se um filme brasileiro tem diálogos iguais ao que eu citei acima, já ganha pontos positivos, ao meu ver. Pois bem, "Divã" possui diálogos assim. Mas claro, não vou me estender muito nesta parte do filme, pois há vários outros pontos para comentar. Começando por Lilia Cabral. Adoro esta atriz, batalhadora, que conseguiu atingir o máximo de conceito e admiração, minha, na novela "A Favorita", exibida na rede globo. Então, eu já sabia do que Lilia Cabral era capaz. Eu sabia que ela iria nos presentear com uma bela interpretação. E, claro, foi o que aconteceu. "Divã" é um filme light, e, pode-se dizer, bipolar. Horas você ri, e em outras você se emociona, sendo pela delicadeza, com que o filme aborda um assunto tão polêmico, pelo carinho que com que o filme é tratado e pela beleza que consta nos minutos de projeção do filme. Beleza esta que, figura várias cenas de "Divã". Cenas lindas. E claro, para a criação destas cenas lindas, desta harmonia, foi preciso uma ótima parte técnica que coopera com fotografia, música e edição. Na verdade, não são só as cenas que trabalha em constante harmonia, os atores também. O elenco conta com, além de Lilia Cabral, Cauã Reymound e Reynaldo Gianecchini. "Divã" possui um ótimo roteiro, e, acima do ótimo roteiro, uma ótima direção, de José Alvarenga Jr.. O filme é uma adaptação de uma peça teatral, e conta a história de uma mulher que vive infeliz com seu casamento, e decide se separar, e se aventurar pela vida, por amores e por aventuras. Ótimo filme!



Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 min.
Ano: 2009

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