Se você imagina "Pecados de Guerra" como um filme de soldados heróis, de conflitos intermináveis e final feliz, se engana. O cenário para que o filme aconteça é a guerra, mas o filme não é de guerra. A guerra no fundo, fica como uma espécie de "papel de parede" para a história. Claro, faltando mais ou menos uns 30 minutos para a projeção se encerrar, há um conflito entre os soldados americanos contra os vietcongues, mas só. O que quero dizer é que "Pecados de Guerra" é um filme com mais emoções e história do que conflitos. Sean Penn está, neste filme, em um de seus personagens mais cruéis, cínicos e repugnantes de sua carreira. Agora, o que esperar de um filme dirigido por Brian de Palma, diretor de "Scarface", "Carrie - A Estranha" e muitos outros filmes magníficos? Com certeza um filme, pelo menos, mediano. "Pecados de Guerra" supera o mediano e se torna muito bom! Quando o filme acaba, ele nos faz refletir sobre algumas coisas: Se você estivesse com toda a sua raiva acumulada no seu corpo, você faria o que eles fizeram? Estupraria? Mataria pessoas inocentes? Enlouqueceria? Outro ponto que o filme nos expõe é: Sempre que vemos filmes de guerra, as tropas americanas são as heroínas, as vencedoras e as "do bem". Em "Pecados de Guerra", somos expostos a uma outra versão: A versão de que as tropas americanas não são tão "do bem" assim. A não ser que ser "do bem" para as tropas inclua estuprar, matar pessoas somente´para descontar suas iras. Acho que não!
Nota: 9,0
Pecados de Guerra
segunda-feira, 8 de junho de 2009Postado por Selton Dutra Zen
às 17:26 |
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