
Gênero: Romance/Ação
Duração: 122 min.
Ano: 2008 Marcadores: Críticas


É incrível o talento de Stanley Kubrick! Todos, sem exeção de nenhum de seus filmes, são magníficos! Para mim, o melhor diretor que o cinema já presenciou. Sem ele, o cinema não seria o mesmo! Com sua morte, o cinema perdeu um grande ícone e exemplo de diretor. Mas ainda bem, que seus filmes foram eternizados! "Doutor Fantástico" também, como os outros filmes do diretor, é esplêndido! Tudo, desde sua história, seu roteiro, sua parte técnica(que na verdade, não digo que é impecável, mas para a época era bem avançada), seus atores, a idéia central, e claro, a direção magistral de Kubrick! Este filme é o único de comédia de toda a sua carreira, revelando assim, que Stanley Kubrick é capaz de realizar filmes dos mais variados tipos, sem diminuir o nível! Incrível! A comédia presente neste filme, geralmente, não é uma comédia explícita, mas sim, implícita, recheada de humor negro, piadas inteligentes, etc... Bem do estilo de Kubrick! Certo, "Doutor Fantástico" não é o melhor filme de Stanley Kubrick que já vi. Não. O melhor é o incomparável "2001 - Uma Odisséia no Espaço". Mas se "Doutor Fantástico", que não é dos melhores do diretor, já recebe a nota abaixo, então só imagine os melhores! Este filme é um filme um tanto complexo, podemos perceber isto desde o título em inglês: " Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", traduzindo.... "Doutor Amor Estranho ou Como eu Aprendi a Parar de Me Preocupar e Amar as Bombas". Ufff! Cansativo e complexo, não?! Bem, depois de todo este título tenho que admitir, pela primeira vez, acho que a tradução, ficou mais pratica do que o título original! Enfim, vale, com certeza, a pena assistir este clássico de Stanley Kubrick!

Primeiro de tudo: Gostaria de comunicar que este filme é, sim, uma cinebiografia, mas uma cinebiografia diferente. Este filme não conta a história de Che, desde seu nascimento, sua infância, ou sua luta pela revolução. Não. Ele simplesmente conta uma aventura vivida pelo mesmo e seu amigo. A prova disto é quando o filme se inicia e acaba, dizendo que este filme não é um retrato de façanhas incríveis, de toda a história de Che, mas sim, uma simples aventura vivida por ele. Certo, mas o filme... É bom?! Sim! É muito bom! Esta projeção acerta em muitos quesitos, como por exemplo, colocar Gael Garcia Bernal, no papel de Che, o personagem principal. Outro ponto positivo que merece destaque neste filme, é a sua simplicidade. Claro, "Diários de Motocicleta" é um filme de orçamento alto, mas o que quero dizer é que ele não abusa de efeitos, jogo de luzes e câmeras, de edições primorosas. Não. Ele é um filme simples. Após assistir "Diários de Motocicleta", deduzo que o filme "Che", de Steven Soderberg, funciona como uma continuação para este sucesso. Vale a pena conferir este filme, mas não para aprender um pouco mais da vida de Che, pois o filme não mostra isto, na verdade ele nem quer fazer esta função. Assista "Diários de Motocicleta" para se divertir e apreciar, todos os talentos esbanjados neste filme.




Muitas pessoas, hoje em dia, possuem preconceito para com os filmes brasileiros. Mas eis que surge "Cidade de Deus", para derrubar, acabar com este preconceito sem sentido. Muitos descriminam filmes brasileiros simplesmente pelo fato de eles só retratarem a favela(o que é uma mentira), pelo fato de eles serem violentos, possuírem uma linguagem chula, etc. Certo, temos de convir que sim. A maioria dos filmes brasileiros usam estes artifícios, mas eles estão somente retratando a verdade do Brasil, e isto é bom! "Cidade de Deus" não é diferente: lida também com violência, drogas, sexo, linguagem chula, etc, mas se sai muito bem mesmo! Sou fã de Fernando Meirelles, responsável pelos magníficos, "O Jardineiro Fiel" e "Ensaio Sobre a Cegueira", e agora, com certeza, está mais do que provado, uma coisa que todos já sabiam: Meirelles sabe como dirigir! Alice Braga também faz parte do elenco deste filme, e, com sempre, está muito bem. Alice Braga também trabalhou com Fernando Meirelles, em "Ensaio Sobre a Cegueira". Vale a pena assistir "Cidade de Deus", e deixar estes preconceitos de lado! Até mesmo o preconceito do Oscar, que até hoje, não premiou nenhum filme brasileiro!
Vou ser curto e objetivo: Não gostei de "Uma Verdade Inconveniente"! Sim, por incrível que pareça, eu não gostei deste filme! Agora vou explicar o motivo: Estou na oitava série, estudando em geografia e ciências sobre o aquecimento global. E ainda, este ano terei de realizar a prova ENEC, um teste realizado com todos os alunos das quartas, oitavas e do terceiro ano do ensino médio, para avaliar seu desempenho escolar. Então, adivinhem: O tema do ENEC deste ano é crise econômica e ambiental(crise ambiental, mais especificamente: aquecimento global). Certo. Não gostei deste filme devido, principalmente, ao fato de ele falar somente do aquecimento global, assunto que já estou cansado de saber e que os professores, articuladores, etc, insistem em socar em nossas cabeças. Foi por isso, por eu já estar enjoado de falar deste assunto, que o filme se tornou enjoativo. Mas para outras pessoas, com certeza este documentário será muito bom, simplesmente pelo fato de retratar sem censura, os causadores, acontecimentos, danos e consequências que este aquecimento global traz. Até me surpreendi com Al Gore, único "ator" deste filme! Assista "Uma Verdade Inconveniente", você irá gostar, a menos que você também vá fazer o ENEC deste ano.
O tema máfia, já foi abordado em inúmeros filmes, geralmente bons. "10th & Wolf" também aborda este tema, e não se sai tão mal quanto esperado. Claro, nem chega aos pés de filmes clássicos deste gênero(poderia citar muitos), mas ele até consegue cumprir o que promete. O fator chave que este filme possui, é simples: a simplicidade. Este filme, é um filme que não promete muito, nada mais além de sua capacidade. Assim, ele cumpre o seu papel, e ainda, se sai bem. "10th & Wolf" não possui muitos personagens(como geralmente acontece em filmes de máfia), e se limita a uma história mais simples. Este filme não possui atuações ótimas, ou atores consagrados. Não. E isto é bom, pois o filme foi simples, mas foi "honesto", e não mentiu e iludiu o público que iria assisti-lo. Gostaria que outros filmes também fossem como "10th & Wolf", modestos, sem levantar falsas esperanças e ilusões. A máfia é abordada neste filme de uma forma diferente. Ela é abordada de uma forma menos agressiva(não estou dizendo que máfias não são agressivas), mais emocional. Enfim, "10th & Wolf" é um filme simples, que informa ao expectador sua simplicidade, e até se sai bem. Esta simplicidade conta muito hoje na indústria cinematográfica!
Sempre admirei o diretor Steven Soderbergh, mas tenho que admitir: Este filme seu não é muito bom. Na verdade, não é um filme ruim, e sim, mediano. O grande problema deste filme reside em seu roteiro(não é novidade um filme, hoje em dia, ser prejudicado pelo seu próprio roteiro), que em horas, mais especificamente na metade, se torna cansativo. Analisando este filme, percebe-se que o mesmo é uma reunião de atores já consagrados do cinema. Nele, vemos George Clooney, que, apesar de não interpretar magnificamente, consegue levar bem este filme(afinal de contas, ele é o ator principal). Vemos em tela também, Cate Blanchett, que, na minha opinião, está melhor do que todos os outros atores deste filme. Tobey Maguire também faz parte do elenco, mas ele possui uma diferença: ele está numa de suas piores interpretações. Agora, a parte técnica. Tentando parecer um filme dos anos 30 ou 40, "O Segredo de Berlim" possui uma parte técnica muito boa, com uma fotografia preto e branco, uma ambientação muito boa da década de 40, trilha sonora da época, montagens propositalmente de baixa qualidade, e ainda, o filme opta por, entre algumas cenas, colocar pequenos vídeos da época(ou são vídeos muito bem editados, que parecem realmente da época) para dar mais realismo. Enfim, "O Segredo de Berlim" é um filme bem mediano.
Andava aguardando muito o momento em que eu poderia assistir a este filme. Quando a projeção se encerrou, perguntei a mim mesmo: Ok, "A Praia" é isso? É este filme, mesmo? Esta porcaria? Sim. É esta porcaria! Nem Leonardo DiCaprio consegue salvar este filme, pelo simples fato de ele também, como o filme, não estar nada bem. O fator que mais prejudicou o filme foi seu próprio roteiro. O mesmo é mal escrito e a trama é muito mal conduzida, levando assim, o filme, realmente, ao fracasso! Agora, é impossível falar sobre "A Praia" sem comentar a respeito de sua fotografia, que é simplesmente fantástica! Linda! Exuberante! Maravilhosa! Uma verdadeira obra de Deus! E além de ser tudo isto, foi a sorte deste filme, poder gravar em um lugar assim, tão belo, pois o filme tenta mostrar mais estas paisagens, fazer sequências externas, para atrair e prender a atenção do público. E, pode se dizer, deu certo! Ainda não consigo me conformar com o fato de "A Praia", filme tão aguardado por mim, é um verdadeiro fracasso!
Vários filmes falam e nos fazem refletir sobre um questionamento existencial. Em um dos melhores filmes sobre este tema, é, com certeza, "Fonte da Vida". O que acontece se juntarmos um elenco de primeira, uma produção maravilhosa e um roteiro de excelente qualidade? Bem, vamos falar do filme. Vou começar falando um pouco sobre a trilha sonora. Bem, não há muito o que comentar, simplesmente, para mim, uma das melhores trilhas sonoras do cinema! A mesma consegue te emocionar de um jeito magistral! Ainda não consigo entender porque nem foi indicada ao Oscar. Hugh Jackman, neste filme, tem a melhor interpretação de sua carreira. Rachel Weiz também está bem, mas nem chega aos pés de Jackman. Agora, vamos falar do filme. É incrível como este filme consegue retratar os sentimentos de uma pessoa, sentimentos de amor, ganancia e raiva, é incrível! Todo o filme da certo. Desde o roteiro(que é sensacional), até a parte técnica, principalmente as montagem e edição, que são originais e muito bem feitas. E prepare-se: você só entenderá o filme em seu final, onde tudo tem sentido, onde você descobre o porque de tudo. Durante o filme, surgiram em minha cabeça, várias hipóteses, para os fatos lá ocorridos, algumas delas: Loucura, Coincidência, Mensagem Subliminar, Magia, Imaginação....Enfim, várias hipóteses. Mas quando o filme acaba, somos surpreendidos com uma versão muito mais fácil: A força do amor, e a força da passagem do tempo. Genial! "Fonte da Vida" era um filme que deveria ser indicado a vários Oscars, mas não foi o que aconteceu. Uma pena! Uma injustiça!
Antes de começar a expressar minha opinião sobre este filme, vou primeiro falar sobre Keanu Reeves. É interessante como Reeves combinou com o papel a ele designado, devido a sua cara de misterioso e o ar de relaxado. Ouso até dizer que se não fosse ele poderia até ser que o filme não desse muito certo. Agora que falei de Keanu, vamos ao que interessa: o filme "Constantine". Este filme traz uma visão diferente de demônios, céu e inferno. Não é um filme que te deixa pensando sobre o assunto, não. Ele simplesmente começa e acaba, não causando nenhuma emoção, é como se o mesmo não servisse para nada, só existisse para gerar lucro. Mas mesmo acontecendo isto, o filme não decai seu nível. Não. Continua com o mesmo nível do começo ao fim. "Constantine" é um filme estilizado, com muitos efeitos especiais(que alias, são muito bons) e muita computadorização. O filme até tenta ter uma história boa, mas não consegue, apelando para a confusão como meio de entreter. Mas nem por isso o filme deixa de ser bom. Não. O que prevalece são as cenas de ação, os efeitos especiais, e isto compensa. "Constantine" é um filme que divide muitas opiniões. A minha, vocês acabam de ler. Qual é a sua opinião, a respeito deste filme?
Confesso que aguardava um filme diferente. Me surpreendi. Apesar de não possuir uma parte técnica tão boa, esta deficiência é compensada na história e no roteiro, que desenvolve muito bem e até consegue criar um ar de suspense bom. Por falar em suspense, eu esperava um filme praticamente todo recheado de suspense, que te prendesse na poltrona, mas estava novamente errado. Somente em algumas cenas possuem suspense, e são poucas, o que o filme se preocupa mais é de criar um ambiente e uma história boa para agradar o público neste aspecto, e dai, o suspense vem por consequência. Este filme não conta com atores conhecidos, nem com roteiristas ou produtores conhecidos, ele faz por merecer, não há a mínima interferência de nomes famosos que ajudam a dar mais fama e popularidade ao filme, talvez até pelo fato de ele ser um filme francês. Me decepcionei um pouco somente pela ausência de suspense, acho até que não foi decepção, foi um tipo de sensação de algo faltou, da ausência de alguma coisa. Mas enfim, "O Pacto dos Lobos" vale a pena ser assistido.
Após os três filmes anteriores, que por sinal foram muito bons, somos apresentados a "O Exterminador do Futuro - A Salvação". Certo, como outro blockbuster, prevalece neste filme mais a parte técnica, com magníficos efeitos especiais e uma mixagem de som melhor ainda(aliás, se estas duas categorias não concorrerem ao Oscar 2010, será uma grande injustiça). Outro ponto positivo neste filme, são as cenas de ação, o que ajuda muito pois o filme tem ação quase ininterrupta, as mesmas possuem uma câmera ágil, que vai se deslocando de lugar junto com os personagens, conciliando ainda melhor com os efeitos especiais, dando mais veracidade a cena. Mas, a parte boa do longa se resume a isto. Este novo filme que dá sequência a série(mesmo que a mesma não precise) é muito fraco em sua história, em seu desenvolvimento e seus atores. Podemos dizer que ele até foge da idéia principal da franquia. E quando você acha que o filme não ia piorar, eis que surge uma versão computadorizada de Arnold Schwarzenegger, somente para "assinar" a franquia, pois um exterminador do futuro sem Arnold, não é o mesmo. Como disse anteriormente, a sorte deste filme é que ele possui cenas de ação quase ininterruptas, e as cenas de ação são muito boas, consequentemente, o filme melhora bastante!
Se você procura um suspense para te prender e assustar, com certeza "Temos Vagas" lhe satisfaserá. Pode-se dizer que este filme é uma junção de "Psicose", "Perseguição - A Estrada da Morte" e um pouco de "Jogos Mortais". Mas toda esta mistura da certo, devido ao suspense que este filme consegue criar. É incrível como ele consegue te deixar paralisado, principalmente na cena onde começam os problemas(as batidas na porta, os telefonemas estranhos e quando as luzes se apagam). Um dos maiores acertos deste filme reside na posição e na manipulação da câmera, onde ficamos ainda mais tensos. Outro ponto que também contribuiu para o filme se sair bem, foi a duração deste filme. Tendo 80 minutos de duração, o que ajuda muito no caso de um thriller, como este, onde não há muita "enrolação", ele vai direto no ponto, onde o filme pretende chegar. Tudo neste filme contribui para criar maior suspense ainda, como: o local(motel), o período(noturno), a localidade(no meio do nada) e outros fatores técnicos, como a fotografia, o jogo de luzes, enfim, tudo contribui para o suspense ser ainda maior. Em termos de suspense, "Temos Vagas" arrasa!
"Prova de Vida" é um exemplo claro de que um erro pode sim fazer a diferença. Por que eu estou falando isso? Porque "Prova de Vida" erra em somente uma coisa, mas esta coisa foi capaz de acabar com o filme. Este erro lastimável, que acaba com este filme promissor, é o roteiro. O mesmo possui várias falhas, e é mal conduzido, tornando o filme, em certos pontos, chato e cansativo. A pior falha que o roteiro comete é fazer Russell Crowe e Meg Ryan se beijarem. Certo, aparentemente nada de anormal, mas vamos analizar: Meg Ryan ama seu marido, que foi sequestrado. Russell Crowe veio para ajudar e, em algumas horas, dar apoio emocional. Quando Meg beija Russell, automaticamente ela está traindo seu marido, sabendo que ele está em uma situação crítica, e Crowe incentiva isto. Depois vemos ela amando novamente o marido. Estranho não é? Que resposta temos para isso? Simplesmente uma: um roteiro péssimo, provavelmente quiseram criar um relacionamento entre os dois, mas depois desistiram, deixando aquela grande falha para traz. Meg Ryan e Russell Crowe também não ajudam nada, ficam imparciais. Nenhum dos dois está interpretando bem, nem ruim, simplesmente medianos. "Prova de Vida" é um filme que tinha muita capacidade, mas que não da certo!
Agora, após assistir a "Os Intocáveis", compreendi realmente por que Brian De Palma é, por muitos, considerado um gênio. Para mim, Brian De Palma não é um gênio, ainda, mas se ele continuar fazendo filmes de níveis iguais a este, com certeza ele alcançará esta nomeação. Este filme possui uma trilha sonora impecável, e, mais do que tudo, uma perfeita ambientação de antigamente. A direção de arte deste filme é esplêndida! Foi uma terrível injustiça não ter ganhado o Oscar, apesar de ter concorrido. E ainda, para completar, o filme possui um elenco de atores já consagrados no cinema, como Kevin Costner, Andy Garcia, Sean Connely e Robert de Niro. Ok, juntando todos estes atores em um filme dirigido por Brian De Palma, seria muito difícil o filme ser ruim. O filme retrata a máfia. Confesso que esperava esta retratação de maneira diferente. Mas mesmo assim não me decepcionei nada. Se você espera que "Os Intocáveis" seja algo parecido com "O Poderoso Chefão", se engana. "Os Intocáveis" possui cenas esplêndidas, como é o exemplo da sequência de tiroteio que se passa em uma plataforma de trem, onde Costner ajuda a mulher com o carrinho de bebê, quando chegam os mafiosos. Para mim, esta foi a melhor cena. Certo, este filme não é tão bom quanto "O Poderoso Chefão", mas se sai muito bem, e vale a pena!
Ok, como sempre, eu não esperava nada de um filme com Steven Seagal. E acertei. São tantos erros que este filme possui, que é difícil até saber por onde começar. Certo, então vamos começar falando de Seagal. Já estamos cansados de saber que Steven Seagal não interpreta nada, e, na minha opinião, todos os seus filmes são ruins. Então aí temos o primeiro ponto ruim: Steven. O segundo ponto é a parte técnica do filme, que possui, cortes inadmissíveis, e tentativas de deixar o filme mais estilizado, mais glamuroso, mais sofisticado, o que, claro, eles erram, e isto só ajuda a piorar o filme. O terceiro ponto é o roteiro e a história, que se resumem somente a lutas, tiros, pancadarias, e sangue. Estes são os principais fatores que acabaram com o filme. É lamentável dizer que este filme, esta porcaria, é o melhor filme que eu vi de Steven Seagal! Então, se esta droga é o melhor filme de Steven Seagal, então vocês devem imaginar como não é o pior. E mais lastimável ainda é saber que o estilo, a interpretação de Steven Seagal em seus filmes será a mesma, e, consequentemente, seus filme só piorarão de nível!
Há quem diga que "Eu e As Mulheres" é um filme de comédia romântica ou romance. Mentira! Este é um filme, certamente, de drama. Drama entre relacionamentos, dramas entre famílias, etc. Certo, vamos ao que interessa... O filme é bom? Não. Claro que também não é um filme horrível, mas é um filme bem fraco. O grande problema do filme é não aprofundar no que interessa. Ou seja, o drama pessoal de cada pessoa poderia ser muito mais aprofundado, para manifestar emoção em quem está assistindo. Outro ponto muito negativo(o pior), é o filme tentar transformar o personagem principal em um herói, dai, devido ao mau coordenamento do personagem, ele acaba se tornando uma espécie de conselheiro, psicólogo, mensageiro, cupido, anjo, herói e a pessoa que todos procuram. Meg Ryan está muito bem neste longa, interpretando muito bem, conseguindo passar o drama de se ter um câncer de mama. Mas o lado bom é basicamente Meg Ryan. Quando a projeção se inicia, achei que seria um filme muito promissor, mas vi que errei. E ainda, quando o final chega, as coisas se resolvem da maneira mais chata possível. Esperava muito mais deste filme.
CENTÉSIMA CRÍTICA!!! Quem diria, lembro-me bem da primeira crítica que escrevi neste blog, que a propósito foi "O Amigo Oculto". Agora, já na crítica número 100! Tive sorte de assistir um filme magnífico para minha centésima crítica. O que esperar de Clint Eastwood na direção e na atuação, contracenando com Meryl Streep? Nada menos do que uma obra prima. E é exatamente o que acontece. Fico sem palavras para expressar a capacidade e a genialidade de Clint neste filme(tanto em direção como em atuação, mas principalmente em direção). Genial também é a interpretação de Meryl durante o filme, capaz de tocar, comover e transmitir suas emoções a qualquer um que assistir a este filme. "As Pontes de Madison" é um dos melhores romances que eu já assisti. O filme entra para minha lista dos cinco melhores romances, junto com: "Titanic", "E O Vento Levou"e"Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças". Parabéns Meryl Streep, por sua interpretação gloriosa! Parabéns Clint Eastwood, por atuar tão bem, e principalmente, por criar um filme tão excelente! Só mesmo assistindo a este clássico romântico, para sentir na pele o que eu estou falando!
Hollywood adora fazer filmes de ficção científica, principalmente de alienígena. Este tema já foi tão abordado por cineastas, em obras magníficas, e péssimas, que o mesmo já perdeu a graça. Por isto, eu não estava muito animado para assistir a "Contato", pois achava que seria mais um daqueles filmes repetitivos, onde alienígenas atacavam o planeta Terra. Eu definitivamente "rasguei a boca", ou seja, me enganei! Definitivamente "Contato" é um filme de ficção científica(mais especificamente de alieníginas), mas totalmente diferente dos outros tantos. Ao contrário dos outros filmes, também de aliens, esta obra cinematográfica conta, primorosamente, o impacto que o mundo sofreria se alguém descobrisse que há vida em outros planetas. É interessantíssimo o modo com que o diretor trata este assunto. É interessante como a história vai se desenvolvendo. Após a notícia se espalhar pelo mundo todo, formam-se grupos neonazistas, religiosos, enfim, o filme aborda, detalhadamente, todo os lados e impactos que a descoberta de vida em outros planetas causaria. Jodie Joster está muito bem em seu papel. Enfim, filme muito bom!
Nota: 9,5
O gênero comédia pastelão, é um gênero livre. Não exige uma história nem um roteiro bom, nem atores bons, nem uma boa direção, produção, figurino, cenário, entre outras coisas. A única coisa que uma comédia pastelão exige, e muito, é simplesmente ser engraçada satirizando outros filmes. Digo engraçada no sentido de chorar de rir, mas hoje em dia isso não acontece, o verdadeiro espírito do gênero está se perdendo e surgindo piadas totalmente sem graças, horrorosas, apelando para o lado sexual. Mas "Duro de Espiar" é uma comédia pastelão mais antiga, então o gênero ainda estava "conservado". Este filme é criativo, engraçado(não para chorar de rir, mas é engraçado), não apela tanto para o lado sexual,... uma comédia pastelão de antigamente. É bom assistir a um filme que cumpre o dever de seu gênero (principalmente comédias deste tipo). "Duro de Espiar" vale mais a pena do que algumas comédias pastelão mais recentes. Este filme satiriza "True Lies", "Na Linha de Fogo", a franquia "007", "Jurassic Park", "Mudança de Hábito", "Esqueceram de Mim", "Duro de Matar", entre muitos outros filmes. Vale a pena!
Nota: 8,5
Se você imagina "Pecados de Guerra" como um filme de soldados heróis, de conflitos intermináveis e final feliz, se engana. O cenário para que o filme aconteça é a guerra, mas o filme não é de guerra. A guerra no fundo, fica como uma espécie de "papel de parede" para a história. Claro, faltando mais ou menos uns 30 minutos para a projeção se encerrar, há um conflito entre os soldados americanos contra os vietcongues, mas só. O que quero dizer é que "Pecados de Guerra" é um filme com mais emoções e história do que conflitos. Sean Penn está, neste filme, em um de seus personagens mais cruéis, cínicos e repugnantes de sua carreira. Agora, o que esperar de um filme dirigido por Brian de Palma, diretor de "Scarface", "Carrie - A Estranha" e muitos outros filmes magníficos? Com certeza um filme, pelo menos, mediano. "Pecados de Guerra" supera o mediano e se torna muito bom! Quando o filme acaba, ele nos faz refletir sobre algumas coisas: Se você estivesse com toda a sua raiva acumulada no seu corpo, você faria o que eles fizeram? Estupraria? Mataria pessoas inocentes? Enlouqueceria? Outro ponto que o filme nos expõe é: Sempre que vemos filmes de guerra, as tropas americanas são as heroínas, as vencedoras e as "do bem". Em "Pecados de Guerra", somos expostos a uma outra versão: A versão de que as tropas americanas não são tão "do bem" assim. A não ser que ser "do bem" para as tropas inclua estuprar, matar pessoas somente´para descontar suas iras. Acho que não!
Nota: 9,0
São poucos os fatores que "Sujou ...Chegaram os Bears" peca. O primeiro fator é o fato de ele criar muita expectativa e não cumprir o que promete, fato rotineiro na indústria cinematográfica norte-americana. Outro quesito é seu roteiro fraco, que faz o filme se tornar enjoado. São poucos os problemas que cerca este filme, mas o fato é que estes problemas são grandes, capazes de prejudicar muito o filme, e foi o que aconteceu. Até o momento em que o treinador começa realmente a treinar as crianças, o filme se sai muito bem, mas dai em diante, ele só tende ao pior! Na verdade este filme foi feito única, e exclusivamente, para ser assistido em família, um filme mais Light, e a idéia foi boa, mas o problema é que "Sujou...Chegaram os Bears" não cumpre o que promete. Não espere muito deste filme, pois eu esperei e me decepcionei. Se você não tiver mais nada para fazer, ai sim, aconselho você a assistir, pelo contrário, não!
Nota: 6,0
Posso classificar "Meu Nome é Radio" como uma mistura de "Forrest Gump- O Contador de Histórias" e "Uma Lição de Amor", devido ao fato de haver uma pessoa com problemas mentais neste filme. Ed Harris que, como sempre, cumpre seu papel enquanto ator, interpretando de maneira comovente e realista, no papel de um técnico de futebol. Já Cuba Gooding Jr., que já provou do que é capaz em "Amor Além da Vida", decepciona, e muito no papel do personagem principal: Um homem com deficiência mental. Os papéis poderiam se inverter. Ed Harris poderia ser o homem deficiente e Cuba Gooding Jr. o técnico. O nível deste filme decaiu muito devido a pavorosa interpretação de Gooding. Mas todo ator bom tem, um dia, o direito de errar e não interpretar como de costume, pois ninguém é perfeito. Todos os atores, e envolvidos neste filme fizeram suas partes, menos Gooding, e infelizmente, só não darei nota maior a este filme devido ao mesmo, pois se está se produzindo um filme sobre deficiente mental é preciso, no mínimo, uma interpretação boa para honrar o "cargo". Me decepcionei com Cuba Gooding Jr.!
Nota: 8,0